Por: Galbi Junior 16/11/2022
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1984: distopia de Orwell em nova edição da Editora Ática

Com ilustrações primorosas, notas e apêndice sobre o autor e a obra, o lançamento tem como objetivo aproximar o público juvenil de um clássico da literatura mundial e de suas ainda atuais discussões

Após “1984“, escrito por George Orwell, entrar em domínio público em 2021, a editora Ática lança uma edição especial do clássico. Traduzido pelo professor e linguista Fábio Delano e acompanhado de uma apresentação exclusiva do escritor e jornalista Lira Neto, o livro faz parte da coleção Eu Leio, que reúne títulos universais, dos mais diversos estilos e períodos, em textos integrais.

O livro “1984” conta com notas e dispõe de um apêndice explicativo sobre quem foi George Orwell, a obra e algumas releituras dela para o cinema, o teatro e a música, além de uma bibliografia com outros títulos do autor. As ilustrações internas e de capa foram feitas por Amanda Miranda – ilustradora e autora de quadrinhos indicada a vários prêmios – e instigam o olhar crítico e a imaginação do público jovem, haja vista que elas transmitem, implicitamente, uma mensagem.

Como se sabe, “1984”, um dos maiores romances distópicos já escritos, foi inspirado nas violências e opressões das décadas de 1930 e 1940, tratando, de forma ficcional, uma das grandes mazelas contemporâneas: o totalitarismo.

O livro, que nos premia com uma célebre frase – “Quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado” –, serve como um alerta aos leitores. Por isso, mais de 70 anos após sua publicação, “1984” soa atual e continua a contribuir para uma reflexão coletiva e para a mudança de percepção sobre a organização de uma sociedade.

Com este lançamento especial, a editora Ática vem para mostrar que os tópicos abordados no livro podem e devem ser acessados pelo público juvenil, ainda mais porque tangem temas da BNCC, como empatia, cooperação, responsabilidade e cidadania. Por fim, a edição tem como objetivo proporcionar a melhor forma de descobrir, ou redescobrir, as grandes narrativas da literatura mundial.