Resenha: A babá – O Chamado das Sombras | NR Convida
“A convite do Nerd Recomenda, fui conferir o filme A Babá – O Chamado das Sombras”, Daniela Gonçalves
Na primeira cena do longa “A Babá: O Chamado das Sombras” somos introduzidos a uma explicação sobre o mito/lenda da Baba Yaga, uma entidade demoníaca que por muito tempo roubou crianças. Essa explicação é muito importante para o decorrer do filme, pois somente assim entenderemos o enredo.
Na cena seguinte, somos levados a uma rua muito escura e deserta, vemos um adolescente (Egor) andando e logo após conversando com uma mulher. Trata-se de sua mãe, que faleceu há alguns anos. Ela o informa que somente ele poderá a trazê-la de volta. Um clarão preenche a tela e o menino é despertado de um sonho.
A história se inicia com esse pesadelo/sonho de Egor e então somos apresentados aos outros personagens: O pai, a madrasta, a irmã bebê de Egor, Dasha, Anton e a nova babá.
Egor não tem um bom relacionamento com sua madrasta. Dasha é sua vizinha e uma garota misteriosa. Eles acabam se conhecendo após Egor tentar impedir que Anton roube o celular de Dasha.
Em um certo momento, Egor e Dasha tentam fugir de Anton e acabam entrando na floresta, onde descobrem uma casa abandonada. A casa é rodeada por fios vermelhos, e lá dentro eles encontram um forno. Dasha conta uma história antiga de que o forno era usado para queimar pessoas vivas. A partir dessa cena coisas estranhas começam a acontecer e são vistas apenas por Egor através da câmera de segurança, instalada por seu pai, que o adolescente tinha acesso pelo celular.
Quando ocorre o desaparecimento da irmã Egor e da babá, os três adolescentes se juntam para desvendar o sumiço da bebê.
O filme está sendo “vendido” como terror sobrenatural, porém creio que seja um suspense, pois faltam cenas de terror de fato. O máximo são cenas de leves sustos (foque no leve) causados por algum som mais alto e um jogo de câmera rápido mostrando alguma coisa se aproximando. De fato, faltou muito terror e muito sobrenatural.
A fotografia de “A Babá: O Chamado das Sombras” é bem ok, conta com cenários bem clichês, como: floresta escura, ruas com neblina, falta de luz no ambiente, dentre outros clichês que vemos em qualquer filme tachado como terror.
Os efeitos especiais, se podemos chamar de efeitos, não causam nenhum impacto e não são de grande proporção, muito pelo contrário, foram usados pouquíssimos efeitos e sempre os mesmos.
Confesso que esperava algo maior, mais grandioso e muito mais assustador, principalmente quando os três adolescentes encontram com a temida Baba Yaga. No entanto foi uma cena leve, sem emoção ou sem qualquer vestígio de medo.
O final foi bem previsível, o que é uma pena, pois quando descobrimos o final já na metade do filme, continuar assistindo deixa tudo um pouco tedioso.
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