O show histórico do Metallica em São Paulo
A WorldWired Tour foi anunciada pelo Metallica em 2019 para acontecer em 2020
Nesta ultima terça feira (10), aconteceu em São Paulo, no estádio do Morumbi, o penúltimo show do Metallica pelo Brasil. Após dois longos anos de espera, o show contou com o maior publico de todas as apresentações feitas no país. De acordo com o próprio site do estádio, haviam 70 mil pessoas prestigiando o grande evento. No entanto, algumas pessoas que estiveram no local, afirmam que haviam muito mais.
A abertura do show foi feita pela banda brasileira Ego Kill Talent, e os meninos da banda norte americana Greta Van Fleet, as duas bandas foram pontuais e as apresentações impecáveis, conseguindo espantar o frio do local e aquecendo as pessoas pra maior atração da noite, o Metallica. A banda usou seu perfil no instagram para agradecer ao Ego Kill Talent, pela pareceria nos shows do Brasil.
Este show histórico do Metallica também contou também com um setlist bem diversificado, afim de agradar a todos. Já pra mostrar que não vieram para brincadeira, abriram o show com “whiplash”, tida por muitos fãs, como uma das músicas mais violentas da banda. Logo em seguida, ao final da segunda música, o vocalista James Hatfield, brincou com os fãs falando “Se você for ter um bebê aqui, por favor, venha aqui do lado”, isso porque uma mulher deu à luz durante o show em Curitiba.
E na sequência já começou a música “fuel”, outro grande sucesso do Metallica, que teve direito a chamas de fogo saindo na frente do palco, atrás e nas estruturas do meio da pista, afinal, já que a música fala sobre fogo e combustível, nada melhor do que chamas saindo por todo lado, não é.
Algo que não da pra passar batido, ou melhor, que quase chamou mais atenção do que a própria banda, foram os telões, imensos, com aproximadamente 11 metros de altura. Foram cinco telões posicionados durante todo o palco.
As imagens revezavam entre cenas do show que estava acontecendo e entre imagens relacionada as músicas que estavam tocando, ou iria começar, fazendo toda uma encenação muito bem ensaiada e que os fãs já podiam identificar qual seria a próxima música antes mesmo dos primeiros acordes.
Uma surpresa boa para o publico, foi a faixa “Dirty window” que só foi tocada uma vez após a turnê do disco St. Anger (2003). No entanto, teve alguns clássicos que os fãs sentiram falta no setlist. Vale lembrar que este foi o quarto show da banda em São Paulo e o Metallica é uma banda que não gosta de repetir o set, ou seja, as músicas que faltaram já foram tocada nos outros shows na cidade.
Um fato curioso sobre o Metallica durante o show, e muito bonito, é que apesar de serem um banda de heavy metal lá dos 80, o quarteto não mantêm aquela ideia de frontman durante o show. No palco foram distribuídos quatro microfones, com exceção do baterista, todos os membros percorreram por todo o palco. A cada música, um dos membros se posicionavam no meio do palco, passando aquela imagem de líder, que na maioria das vezes fica restrita ao vocalista.
O momento mais marcante de todo o show, foi já no final, quando o Metallica tocou o seu maior sucesso “Nothing Else Matters”, o publico se tornou um grande coral. Por fim, no adeus da banda, o baixista Robert Trujillo, que é muito querido pelos fãs, pegou o microfone e puxou mais um coral da plateia, dessa vez em português, cantando “Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”.
Porém, como nem tudo são flores, a organização do estádio deixou muito a desejar… Faltou organização para entrar, e principalmente pra sair. Causando um grande tumulto, já que não havia funcionários para orientar a saída, e nem mesmo sinalizações.
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