No quarto episódio da série ‘Mulheres Asiáticas’, Jacqueline Sato conduz uma conversa inspiradora entre a ceramista e a cantora, explorando suas paixões artísticas e heranças culturais. Juntas, elas compõem uma música

MULHERES ASIÁTICAS retorna nesta quinta-feira, 22 de agosto, às 23h ao E! Entertainment, com um episódio que entrelaça os mundos da música e da cerâmica em uma conversa profunda e envolvente. Jacqueline Sato recebe Fernanda Takai, vocalista do Pato Fu, e Hideko Honma, uma das mais renomadas ceramistas do Brasil, para uma troca de experiências que revela as sutis conexões entre suas vidas e trabalhos.

Fernanda Takai, além de ser uma voz icônica da música brasileira, é também uma talentosa compositora e multi-instrumentista. Com prêmios como o Jabuti e indicações ao Grammy Latino, Fernanda compartilha como sua paixão pela música começou na infância, mesmo que sua família estivesse distante do meio artístico. Antes de abraçar a carreira musical, ela trabalhou em uma agência de Relações Públicas, até perceber que seu verdadeiro lugar é o palco. “Gosto de alcançar pessoas por meio da voz e fazer parte da vida delas, cantando é onde eu sou mais feliz,” reflete Fernanda, cuja arte também é marcada pela fusão de suas raízes asiáticas.

No episódio, Fernanda troca experiências com Hideko Honma, que se destacou no cenário artístico brasileiro por meio da cerâmica. Hideko, inicialmente autodidata, buscou aperfeiçoamento no Japão, onde se aprofundou na arte que hoje é a essência de sua vida. Suas peças, que carregam a influência da natureza brasileira, são resultado de uma jornada marcada pela busca incessante por respostas e pela fusão cultural. “Meu pai disse: você é uma pessoa muito insatisfeita, então eu acho que é melhor você fazer arte, porque aí você vai ter algumas respostas que talvez você aceite,” compartilha.

Além de explorar as trajetórias artísticas das convidadas, o episódio de Mulheres Asiáticas aborda questões como os preconceitos enfrentados por pessoas de origem asiática durante a pandemia de COVID-19 e as memórias familiares do pós-guerra no Japão. Fernanda e Hideko, por meio de suas histórias, demonstram como a arte pode ser um caminho para o autoconhecimento e a reconciliação com a própria identidade.