A Última Carta de Amor – Resenha filme
Inspirado em livro de Jojo Moyes, A Última Carta de Amor é um romance clichê e que agrada fãs do gênero
Inspirado em romance homônimo de Jojo Moyes, A Última Carta de Amor é estrelado por Shailene Woodley (Big Little Lies) e Felicity Jones (A Teoria de Tudo). O filme acompanha duas histórias paralelas em décadas diferentes que se cruzam de maneira surpreendente.
Uma das linhas narrativas em A Última Carta de Amor se passa na década de 60, onde acompanhamos a história de Jennifer (Shailene Woodley), uma dona de casa infeliz em seu casamento que após sofrer um acidente perde a memória por completo e agora tenta encontrar algo que ative suas lembranças. Nessa busca ela encontra cartas que trocava com o seu amante Anthony O’Hare (Callum Turner).
Em paralelo temos a história de Ellie (Felicity Jones), uma jornalista que nos dias atuais se depara com essas mesmas correspondências durante uma pesquisa para uma matéria. Comovida com as cartas, a jovem decide investigar o que aconteceu com esse romance proibido ao lado de Rory (Nabhaan Rizwan), o arquivista do jornal. No meio dessa busca Ellie também terá que resolver seus conflitos amorosos, agora com a chegada do novo pretende Rory.
Mesmo com uma história batida, o filme consegue agradar fãs do gênero ao entregar uma história emocionante e que instiga o público a querer descobrir o que aconteceu com o casal principal, porém acaba tendo um pouco de dificuldade ao tentar se dividir e contar as duas histórias, já que foca muito mais no passado e deixa um pouco de lado o romance de Ellie com Rory.
Mesmo com esse desequilíbrio, o filme se mostra completo com a parte do passado, principalmente por apresentar uma história completa onde podemos ver todo o desenvolvimento do casal, além da ótima química entre os personagens de Woodley e Turner.
Disponível na Netflix, A Última Carta de Amor apresenta uma bela fotografia e boas atuações, sendo um filme que encanta e deixa um quentinho no coração, podendo até mesmo emocionar em alguns momentos.
Texto por: Helena Tortorelli
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