“Amor, Sublime Amor” remake dirigido por Steven Spielberg vai ser um divisor de opiniões | Venha entender a razão
A versão remasterizada de Amor, Sublime Amor dirigida por Spielberg tem tudo… Para dar muito certo ou muito errado
O primeiro longa, West Side Story, estreou em 1961 com direção de Jerome Robbins e Robert Wise. Depois do longa, veio a peça musical, o que se encaixa perfeitamente para narrar essa história. A versão 2021 de West Side Story tem a pegada mais sincera do espetáculo musical, então se você é fã de consumir teatro musical, essa versão fará todo sentido para você e não há como encontrar defeitos.
Entretanto, é difícil se apegar a história quando é ela baseado num romance de Romeu e Julieta de William Shakespeare. A história deu certo até certo ponto, mas depois começou a não fazer mais sentido.
Já que muito já foi dito sobre a história e temos muitos fãs que conhecem o final, não é spoiler (ou será que é? risos) dizer que: é uma insanidade você abraçar a pessoa que acabou de matar seu irmão e pedir que ele não se entregue a polícia para que você possa perdoá-lo!
Afinal: Vamos falar desse remake do Spielberg?
O filme traz em seu elenco fortes nomes com potencial incrível, como: Ansel Elgort (Tony), Rachel Zegler (Maria), David Alvarez (Bernardo), Ariana Debose (Anita), Mike Faist (Riff), Rita Moreno (Valentina), Corey Stoll (Tenente Schrank), entre outros.
Para os que já tem amor e paixão pela história, sem sombra de dúvidas vão sair da sessão encantados e vislumbrados com a fotografia desse filme. A cada segundo somos expostos a cores e efeitos de encher os olhos. Essa é a magia do Spielberg! Tiveram momentos em que, se olharmos com cautela, vamos perceber que o filme parece que foi produzido para ser um musical de palco, não um longa de quase 140 minutos.
E por que seria um divisor de águas?
Tendo em vista que a história original foi baseada no romance de Romeu e Julieta (William Shakespeare), temos que entender que o romance e a paixão que existe entre o jovem casal Tony e María é repentino e imensurável a ponto de se apaixonarem perdidamente em menos de um segundo, tendo a certeza de que não poderão mais viver um sem o outro, não importa o que aconteça ou se alguém morra.
As ações que acontecem depois do início dessa paixão são, como esperado, “idiotas”, representando as burradas que só vemos nas histórias de estão perdidamente apaixonados. Mesmo sabendo disso, fiquei complemente incrédula com o que o amor é capaz de fazer com as pessoas, mesmo sendo apenas uma história de filme.
O que levar de todo o contexto?
Acredito que por ser uma história remasterizada e vinda de Steven Spielberg, a parte técnica: roteiro, cenário, vestimentas, cores e fotografia, estão impecavelmente lindos, zero defeitos. Se tratando de história propriamente dita, não achei interessante a ponto de me conquistar, embora deva agradar aos fãs do amor tipo Romeu e Julieta.
Numa conclusão mais ampla, adoraria consumir um espetáculo musical réplica ou não-réplica de West Side Story aqui no Brasil, com versão de Mariana Elisabetsky (podem acreditar, essa mulher é muito capaz de fazer versões lindíssimas e apaixonantes, combinaria muito com “Amor, Sublime Amor”).
*Texto por: Caroline Dias
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