Na segunda temporada de ‘Aruanas’, poluição urbana é o inimigo silencioso
Série original Globoplay e desenvolvida pelos Estúdios Globo em coprodução com a Maria Farinha Filmes, Aruanas, acompanha a saga de ativistas ambientais
Amanhã (09/05), estreia da segunda temporada de “Aruanas” na TV Globo.
Não há falta de dinheiro, artimanha política, interesse econômico ou abalo na amizade que faça as ativistas da ONG Aruana desistirem de lutar pelo meio ambiente. A organização fictícia que apresentou ao público Natalie (Débora Falabella), Luiza (Leandra Leal), Verônica (Taís Araujo) e Clara (Thainá Duarte) volta em uma nova configuração na segunda temporada de ‘Aruanas’. Fortes e destemidas, elas encaram grandes desafios em nome de uma causa maior.
“Na primeira temporada, buscamos escancarar atrocidades que há anos afetam Amazônia: garimpo ilegal, contaminação por mercúrio, direitos indígenas e exploração sexual infantil. Na segunda temporada, queríamos colocar o holofote em uma questão que afeta a todos, a poluição do ar causada por combustíveis fósseis. 90% das crianças do mundo respiram ar tóxico todos os dias, segundo a OMS.” enumera Estela Renner, autora da trama ao lado de Marcos Nisti, que completa:
“Mas a série continua, sobretudo, falando de ativismo, em um dos países que mais mata ativistas no mundo. Desta vez Aruanas terá um obstáculo que vai além dos desafios de estar em campo, terão que também sobreviver a uma vil CPI criada justamente para arrefecer sua luta. Não será fácil.”.
Com o afastamento de Verônica em função do envolvimento com o ex-marido de Natalie, a entidade agora passa por uma série de dificuldades, entre elas, uma grave crise financeira. Sabendo que nada pode ser maior que a urgência em salvar o planeta, a dupla Natalie e Luiza precisa se reinventar e criar estratégias para manter a ONG funcionando. Recebem, então, a ajuda financeira de Théo (Daniel de Oliveira). Filho de família rica e tradicional, dona de frigorífico, ele leva inovações de start up à organização, mas acaba instaurando um clima de desconfiança no grupo.
Mesmo fragilizadas, elas têm de ser ágeis diante da informação de que o governo, em Brasília, está prestes a aprovar uma Medida Provisória para isentar as empresas petroleiras em mais de R$ 1 trilhão em impostos. A ameaça desencadeia uma série de ações na Aruana, entre elas uma investigação na cidade fictícia de Arapós, um grande polo petroquímico que, após uma tragédia ambiental, foi transformada em símbolo de sustentabilidade urbana, sob a administração do prefeito Enzo (Lázaro Ramos).
O que o grupo descobre é que, por trás dessa aura de cidade-modelo, pode haver um mistério decisivo para impedir a aprovação da emenda. Nesta luta, Natalie e Luiza correm risco de vida e enfrentam adversários como a lobista Olga (Camila Pitanga), que volta mais intensa e incisiva, com uma nova cartela de clientes e interesses. Entre eles, Robert Thompson (Joaquim de Almeida), investidor estrangeiro e representante do setor petroleiro. A força da união feminina será o maior trunfo diante das tentativas de calar suas vozes.
Sobre o convite para fazer parte desta nova narrativa de ‘Aruanas’, Lázaro Ramos conta: “O convite surgiu da Estela Renner, uma das autoras e velha conhecida minha. Ela me convidou para fazer um personagem que eu ainda não tinha experimentado na TV, que está no universo da política e tentando construir uma nova forma de gestão pública. Eu fiquei muito feliz, principalmente porque gosto muito da série e da temática”.
O ator continua: “Acho que as pessoas devem assistir ‘Aruanas’ porque é uma série muito bem realizada, bem filmada e muito bem atuada, com um elenco poderoso. A série traz um tema que precisa estar na nossa pauta do dia a dia. E o mais legal é que ‘Aruanas’ faz isso cheia de tramas que envolvem relações amorosas, traições, decepções e atos de coragem. É um entretenimento de ótima qualidade”, finaliza o ator.
‘Aruanas’ é um original Globoplay, desenvolvido pelos Estúdios Globo em coprodução com a Maria Farinha Filmes. A segunda temporada da série é criada por Estela Renner e Marcos Nisti, escrita por Estela Renner, Marcos Nisti e Carolina Kotscho. A obra tem direção artística de André Felipe Binder e direção de Mariana Richard. A produção é de Isabela Bellenzani (TV Globo) e Mariana Oliva (Maria Farinha). A direção de gênero é de José Luiz Villamarim.
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