Barbie – filme traz críticas em um tom de deboche e sarcasmo
Barbie é um dos filmes mais aguardados do ano, e não faltam reflexões e criticas, com um tom bem-humorado
Desde que foi anunciado, em Abril de 2022, o filme da Barbie se tornou um fenômeno dentro da cultura pop. No começo, rolava um ar de dúvida de como seria um filme da boneca mais famosa do mundo, porém conforme o tempo passado, com trailer e teases divulgados, mostrando um pouco do tom do filme, geraram uma hype imensa na internet. A partir do material de divulgação, muitos memes e vídeos foram viralizando, até o dia de hoje, semana de seu lançamento nos cinemas.
Apesar do hype ser maior que a qualidade da produção, Barbie consegue ser um filme divertido e com importantes recados e criticas a sociedade moderna. Vemos aqui a maior pré da Warner no Brasil, e que promete ser um sucesso de vendas e criticas.
Barbie, o filme é dirigido pela diretora Greta Gerwig, que trabalha com essas temáticas femininas em suas obras. Agora com o maior filme de sua carreira, ela expande suas críticas a sociedade patriarcal, e em simultâneo tentar ser lúdico para crianças, mesclando temas, puxando o assunto de empoderamento de forma atraente para todos os públicos.
Barbie começa com a protagonista, a Barbie Estereotipada, acordando e mostrando como é o dia a dia de uma boneca na Barbielandia, onde todas podem ser o que quiser. Encontramos com a Barbie medica, advogada, professora, engenheira, presidente. Tudo perfeito nesse universo, até que Barbie Estereotipada (Margot Robbie) começa a sentir estranha, como uma conexão quase divina com sua dona na vida real. Com uma necessidade de ir atrás de sua dona, Barbie Estereotipada parte para o mundo real em busca dela. Mas ao chegar em nosso universo, descobre que é bem diferente da Barbielandia.
O filme mostra um trabalho de cinema muito competente, principalmente na montagem das cenas na Barbielandia, onde os momentos lúdicos são mais intensos, e onde acontecem as aventuras de fantasiosas, típicas da infância. Na Barbielandia, a imaginação é ilimitada e tudo pode acontecer. Muitas cores vivas no cenário, que dão o toque de ilusão e mágica dentro do universo. Os figurinos, cenários, e maquiagens juntos geram toda uma atmosfera usada para simular a magia de um brinquedo.
O roteiro, também escrito pela Greta Gerwing, se passa pela descoberta da boneca no mundo real, em uma jornada de autoconhecimentos dos personagens: Barbie, Ken e Gloria (dona da Barbie Estereotipada). Enquanto os brinquedos tentam se descobrir depois do choque com o mundo real, Gloria, uma mãe dedicada, se vê em um estado de depressão, com peso do trabalho, da casa e da família todos sobre suas costas. Cada personagem passa, em seu próprio tempo, por sua jordana individual, que coincidem no final.
O sarcasmo, humor ácido e crítico é presente o tempo, com cenas debochas, falas irônicas, e até um pouco de humor de constrangimento, especialmente quando o boneco Ken está envolvido. De fato, a comédia é ponto forte do filme, que propõe risadas e reflexões ao mesmo tempo, e na mesma proporção. Apesar de acertar muitas vezes no tom de comédia, às vezes o filme força, e uma cena que era para ser engraçada fica apenas estranha, o que acontece em pontos específicos do filme, por exemplo, quando temos as partições dos executivos da Mattel.
Margot Robbie é uma atriz fantástica. Sua atuação, sobretudo a física, é um espetáculo. Ela incorpora a boneca em seus mínimos detalhes, se movimentando como se não tivesse articulação nenhuma, sendo apenas uma boneca gigantes de um mundo utópico e fantasioso. Ela tem um trabalho corporal e expressões digna uma atriz de ponta de Hollywood. Ryan Gosling como Ken faz uma atuação competente, e se destaca na parte musical do filme.
Barbie é um bom filme, com suas temáticas de existencialismo e críticas a nossa sociedade. Possui um roteiro divertido, mas que as vezes se dispersa um pouco, além de por vezes forçar nas cenas que tentam ser engraçadas, mas que parecem não ter nenhuma outra finalidade.
Texto por: Rafael Bittencourt
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