“O Clube dos Cinco” – Um Clássico dos anos 80 que ultrapassa gerações e expõe esteriótipos recentes
O que esperar de um clube dos cinco com um nerd, uma patricinha, um atleta, uma esquisita e um delinquentes juntos em pleno sábado durante uma detenção escolar em um colégio comum americano?
Foi nesse cenário que John Hughes deu vida a um dos maiores clássicos dos anos 80, “O Clube dos Cinco” que representou toda uma geração de jovens estudantes americanos. Tudo começa em um sábado de detenção onde Andrew (Emilio Esteves), Brian (Anthony Michael Hall), John (Judd Nelson), Claire (Molly Rignwald) e Alisson (Ally Sheedy) tem de passar o dia sob a supervisão do autoritário diretor Vernon (Paul Gleason), pedindo a eles que escrevam uma redação explicando quais seriam os motivos para estarem na detenção. Com seu jeito rebelde, John se recusa a escrever a redação e começa a afrontar seus colegas de detenção.
Para entender os motivos pelos quais os demais estão na escola em pleno sábado, John começa a apontar as fraquezas e, consequentemente, muitas desavenças são criadas entre eles. Após discussões, brigas e uma paradinha estratégica para o almoço, onde aprendemos a fazer um sanduíche de sucesso com a personagem Alisson, os cinco adolescentes conseguem se entender e saem em busca de um pacote no armário de John. Esta ida ao armário acaba tornando um momento divertido entre os corredores, já que em todo o percurso o diretor cruza o caminho deles.
O longa é divertido, com algumas falhas e erros de continuidade, mas nada que seja relevantemente importante a ser declarado. Ao final da detenção de sábado, todos vão embora renovados, com novas amizades e, apesar de seus problemas juvenis, sabem que não estão sozinhos e que podem contar uns com os outros. Hughes, diretor do filme consegue refletir sobre os problemas que embalam não só aquela geração, mas também até as mais atuais. Com isso, ele mostra que, apesar de todos os estereótipos impostos pela sociedade, esses jovens passam pelos mesmo problemas e aflições, sendo assim todos muito mais parecidos do que poderiam imaginar.
Acompanhe o trailer de “O Clube dos Cinco”:
Mesmo com atuações medianas – há quem diga o contrário com um cenário e uma história que não precisaram de muitos investimentos- os protagonistas conseguem transmitir a mensagem do filme. A trilha sonora é impecável com “Don’t You” de Simple Mind de arremate, cenas icônicas e um final previsível, porém aceitável. O longa “Clube dos Cinco” em dias atuais pode nos fazer refletir sobre diversos dilemas e aflições de jovens estudantes.
*Texto por Caroline Dias
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