“Duna” pode ser a próxima grande franquia do cinema
Duna está vindo com tudo. O projeto de Denis Villeneuve vem épico e grandioso em uma experiência Imax
Duna é o início de uma grande saga cinematográfica, e nesse primeiro filme, vemos apenas um pouco do que a franquia promete. Denis Villeneuve tem um trabalho de arte e total cuidado com a estética de sua filmagem, e por isso Duna é uma obra tão bela e cheia de riqueza.
A história de Duna se passa em um futuro distante, no planeta desértico de Arrakis, dominado pelo Duque Leto Atreides, um subordinado do Império Galático, que se instalam para colonizar o planeta, rico em especiarias, como a mélange, que é muito importante para Galaxia devido a sua capacidade de estender a vida humana e dar habilidades especiais aos que a ingerem. Paul é filho do Rei desse planeta, que serve ao império, porém, depois de um golpe, todos caem e uma guerra interna é travada.
Podemos dividir a história de Duna em duas partes ao longo das 2h40 de filme. Na primeira, temos a apresentação desse universo, com os detalhes que integram Duna. Todas as particularidades são descritas nesse primeiro instante: vemos um pouco da religião dos povos nativos, os Fremen; temos a apresentação das minhocas de areia, um mostro encontrado no deserto de Arrakis, um pouco do cotidiano da vida do Duque. Tudo isso, em ritmo lendo, para criar um clima de apresentação dessa mitologia. Cenas de contemplação do deserto e da paisagem são frequentes nessa primeira parte.
Da metade para frente, após a toda a apresentação, Duna se torna outro filme, com uma pegada mais acelerada. Cenas de ação ganham destaque, principalmente depois da traição sofrida por Leto e após seu planeta ser invadido. Explosões, fuga, perseguições no deserto, e uma cena épica com uma minhoca de areia fazem parte dessa segunda matade cheia de ação e cenas belíssimas.
A fotografia em Duna é uma obra de arte, que se expande no Imax. Uma trilha envolvente, que dá ritmo às cenas assistidas. O trabalho técnico é espetacular, feito com todo cuidado possível. As atuações são dignas do elenco estrelado, menos o protagonista, Paul, que fica apático em algumas cenas.
No primeiro filme da saga não temos um foco direto em Paul, o protagonista, e sim na apresentação dessa mitologia, que promete ser uma nova franquia épica que está por vir, aos moldes de Senhor do Anéis. Talvez Duna tenha um desempenho ruim, como Percy Jackson teve, porém nesse primeiro temos uma promessa de sucesso como em Harry Potter.
*Texto por Rafael Bittencourt
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