“Ele é demais” e a ressignificação de personalidade diante das redes sociais | Netflix
Novo longa adolescente da Netflix, “Ele é Demais”, terá estreia nessa sexta (27) e conta com ator Tanner Buchanan da série Cobra Kai
Em uma releitura do clássico adolescente “Ela é Demais” de 1999, o novo longa da Netflix acompanha a vida da influenciadora Padgett Sawyer (Addison Rae) em cumprir uma grande aposta com suas amigas: transformar o antissocial e introvertido Cameron Kweller (Tanner Buchanan) no garoto mais popular da escola em busca de reconquistar sua postura de uma garota com status.
O que Padgett não contava era que uma de suas melhores amigas fossem tramar uma situação completamente constrangedora para ela e que fosse perder tudo o que havia conquistado, até mesmo seu patrocínio de uma grande loja representada por Kourtney Kardashian. O longa tem uma trama clichê, mas traz consigo a importância de olharmos para a vida fora das telas, mesmo com a forte presença das redes sociais (TikTok), lives e muito drama.
“Ele é Demais” veio para trazer grandes ensinamentos em pequenos detalhes que não estamos acostumados a olhar e ver com tanta naturalidade. Essa releitura infanto-juvenil que a Netflix trouxe é tão divertida e gostosa de assistir que, por mais repetitivo que estejamos, nos faz perder a noção do tempo, e a hora que percebemos, o filme já está acabando.
A fotografia e as cores estão muito bem alinhadas com a proposta de ser algo divertido, jovial e aconchegante que nos proporciona muitas risadas e conforto no enredo. A sonoplastia segue o ritmo da trama e da adolescente influenciadora que mostra uma vida tão feliz, nos faz sentir que essa é a verdadeira vida que leva e em nenhum momento parece que está fingindo ser quem não é, apenas se enrola nas mentiras e se envolve numa bagunça que perde o controle.
O que esperar de algo que já conhecemos – por se tratar de uma releitura, de uma trama familiar e de algo clichê? Pode apostar que vai, mesmo que sem perceber, compreender um pouco sobre a vida real, e que estar “ao vivo”, sem nenhuma rede social, é mais gostoso que ter milhões de pessoas assistindo ou dando likes para alavancar sua autoestima.
Classificação do Autor
*Texto por Caroline Dias
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