“Homem-Aranha: Azul”, a história mais humana dos quadrinhos
Homem-Aranha: Azul é uma história do roteirista Jeph Loeb e Tim Sale, responsáveis por “Demolidor: Amarelo”, “Hulk: Cinza” e “Capitão América: Branco”.
Estamos acostumados a ler histórias em quadrinhos para ver seres fantásticos fazendo coisas que nós, pessoas normais, podemos apenas imaginar. Talvez seja difícil para nós imaginar essas super pessoas em situações de vulnerabilidade, à mercê das situações da vida, e é exatamente isso que a história Homem-Aranha: Azul entrega aos seus leitores, uma visão ainda mais humanizada do herói mais humano dos quadrinhos.
A história é toda contada pelo próprio por Peter Parker, que, usando um gravador, narra aos leitores os primeiros dias e seu relacionamento com Gwen Stacy, bem ao estilo “Os Treze Porquês”, mas é claro, sem deixar de lado a ação das histórias do Homem-Aranha.
Apenas para contextualizar, a história se passa lá atrás na cronologia do cabeça de teia, no começo da carreira do herói e no período em que Peter Parker estava na faculdade de ciências.
A HQ foi lançada em 2002, mas reconta momentos históricos das HQs do Aranha do final da década de 60 e começo dos anos 70 sob outro ângulo, como a história onde o Duende Verde descobre a identidade do herói e o confronta em uma luta eletrizante, ou a história onde Flash Thompson decide se alistar no exército inspirado pelos feitos heroicos do Homem-Aranha.
O modo como o roteirista Jeph Loeb traz o relacionamento de Peter e Gwen para a história é muito sútil e inocente, se desenrolando de um jeito muito natural, o que a faz ficar ainda mais emocionante, quando se lembra o triste fim que Gwen teve nas mãos do Duende Verde.
A arte de Tim Sale também é digna de aplausos, tanto pelo dinamismo nas cenas de ação, que trazem uma sensação de fluidez muito legal para as lutas do Homem-Aranha que combinam muito com o estilo do cabeça de teia, e pela sensibilidade ao retratar quadros mais dramáticos da história, como as interações entre Peter, Gwen e Mary Jane, as briguinhas com Flash Thompson e o desenrolar da amizade com Harry Osborn. A colorização da HQ, toda feita em tons de azul, ajuda na construção do tom melancólico da história.
Mesmo sendo o primeiro grande amor de Peter Parker, Gwen só passou a ser conhecida melhor para o grande público após a participação da personagem na franquia “O Espetacular Homem-Aranha” de Andrew Garfield, onde foi interpretada pela atriz Emma Stone, mas antes disso a loira não figurava muito nas mídias do cabeça de teia fora dos quadrinhos, a única participação dela foi na animação “The Spectacular Spider-Man” de 2008, e se você quer conhecer melhor a personagem, essa história é perfeita para você.
Homem-Aranha: Azul é uma história indispensável não apenas para os fãs do cabeça de teia, mas para todos os fãs de quadrinhos que curtem uma boa narrativa, divertida de se ler, com uma história emocionante e com artes incríveis, e se o que você curte é ação, pode ficar despreocupado, porque isso não falta.
*Texto por: Matheus Henrique
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