M3GAN é mais novo terror da Universal Pictures, com produção de James Wan e como um diretor novato, Gerard Johnstone. Porém, é decepcionante, genérico e sem personalidade

Ultimamente os queridinhos de Hollywood são os filmes de terror, que com orçamento baixíssimo, arrecadam bilheterias na casa das centenas de milhões de dólares. Porém trata-se de filmes com qualidade baixa, com roteiros pobres, e nessa pegada a Universal traz mais uma obra de terror: M3EGAN, uma obra totalmente esquecível.

M3GAN conta uma história que mescla Chuck – O boneco assassino com Black Mirror, e traz uma trama fraca com personagens de pouco carisma. M3GAN começa com um acidente de carro evolvendo uma família. A única sobrevivente foi Candy (Violet McGraw), a filha única do casal, por volta dos seus 8 anos. Candy vai morar com sua tia, Gemma (Allison Willians), uma desenvolvedora de brinquedos ultra tecnológicos. Como o clima entre sobrinha e tia não vem evoluindo, Gemma cria M3gan, um robô/boneca capaz de interagir com Candy como se fosse humano. Esse experimento, no entanto, vai longe demais.

Não sei por onde começar, afinal são diversos pontos no qual o filme falha – roteiro, atuação, técnicas. Esse é um filme com roteiro fraquíssimo, que não entrega nada. O terror é inexistente, não me senti em nenhum momento ameaçado pela M3gan, fora que existe um humor mal escrito, e certas cenas que deveriam ser tensas são levadas com piadas ou um humor físico barato que chega a ser constrangedor.

Esse poderia ser um grande filme de terror diatópico, e até mesmo uma crítica aos robôs e inteligências artificias, porém, os diálogos são fracos e pobres. O texto busca, em diversas vezes, ser sátiro, numa atmosfera dark de terror, no entanto, essa mistura é mal feita, tudo é estranho e chato, e não cativa nem pelo humor e nem pelo terror. Atuações são razoáveis, e sem nenhum destaque, com personagens atípicas e sem camadas. Não existe conexão entre quem assiste e os personagens.

M3GAN é mais um filme genérico de terror, porém ele não se leva a sério. Com um roteiro preguiçoso que não acerta nem no terror e nem na paródia, é realmente entediante.