A tão aguardada adaptação da série chega ao Disney+ entregando tudo que prometeu

Percy Jackson e os Olimpianos caiu com seus dois primeiros episódios no catálogo da Disney+, tal qual o raio mestre de Zeus, mostrando todo o potencial que essa série está entregando e ainda pretende entregar. Para nós, fica só ansiedade pelos próximos capítulos dessa jornada (mesmo que a gente já conheça).

Vamos lá, então. Percy Jackson (Walker Scobell) é um menino de 12 anos “problemático”, segundo muitos, que cresceu mudando de escolas e vendo coisas que ninguém mais via. Mas Percy é muito mais do que apenas notas baixas e problemas escolares, ele é um semideus, filho de uma humana com um Deus grego e quando aprende isso, tudo muda e os perigos que antes só ficavam a espreita, começam a persegui-lo.

Dessa forma, ele, junto com seu protetor, o sátiro Grover Underwood (Aryan Simhadri), fogem para a proteção do acampamento meio-sangue, um lugar voltado para o acolhimento de filhos dos deuses gregos, assim como ele. Lá, ele conhecerá figuras ilustres em sua nova jornada que está apenas começando (tudo muito vago, né? Veja a série para mais detalhes)

Não é de hoje que os fãs sonham com essa adaptação fiel dos livros de Rick Riordan que fez questão de estar envolvido em todo o processo de produção da série em si, afinal, não queremos repetir o que aconteceu com os filmes… que não aconteceram, nos recusamos a considerá-los adaptações. 

Fomos convidados para conferir o primeiro episódio na íntegra, na pré-estreia que rolou no Shopping Eldorado, em São Paulo, dois dias antes da estreia oficial na plataforma. Esta que vos fala já tinha conferido os 10 primeiros minutos e umas cenas a mais com exclusividade no Palco Thunder, na CCXP23, mas cá estava eu, novamente, como uma bela mensageira da palavra do tio Rick. Acompanhada de minha fiel escudeira, ganhamos camisetas laranjas do acampamento meio-sangue, com assinaturas do nosso trio principal e um cupcake azul, para fechar a noite!

Assistir ao episódio numa sala cheia de fãs é uma experiência de outro nível, cada aparição de um personagem novo era um surto, cada detalhe relevante, tipo Percy recebendo a caneta, era um grito… tirando o Gabe Ugliano (Timm Sharp), o padrasto do Percy recebeu vaias mesmo, pelo tipo de personagem podre que é. Rimos, gritamos, choramos (eu não), nos emocionamos…

O primeiro episódio é, literalmente, a introdução de toda essa história, onde descobrimos o universo, a possibilidade da existência de deuses e monstros. Temos, mais para o final, cenas de ação, quando Percy e a mãe fogem do minotauro e a própria luta com o minotauro que estão muito boas (Disney prometeu o uso da mesma tecnologia de filmagens utilizada em The Mandalorian, não é mesmo?), mas realmente acontecem só bem mais pra frente no episódio. O que não significa que toda a caminhada até lá foi maçante, longe disso, você fica intrigado, você quer entender o que acontece com Percy (mesmo que já saiba) e se emociona com a relação entre ele e sua mãe, Sally Jackson (Virginia Kull).

Trilha sonora, efeitos especiais, caracterização, não tem uma folha que eu mudaria. Expectativas para os próximos episódios: quero ver o lado mais sarcástico e “bobão” do Percy aparecendo ao longo da temporada. Sinto que por ser o começo da história e ele estar confuso, tentando absorver e entender a situação, esse “cabeça de alga” está escondido, mas ainda virá a superfície. 

E, claro, nem preciso falar sobre as expectativas sobre percabeth, mas isso já mirando temporadas futuras. Aqui, espero apenas uma amizade fofa de dois pré-adolescentes, nada tão complexo. Já deixo avisado que Annabeth Chase (Leah Jeffries), a cabeça por trás desse trio, só aparece, de fato, no segundo episódio.

Escrevo este breve texto ainda sem ter assistido o episódio dois, acreditem, esse ser humano existe e sou eu, mas logo mais resolverei isso! Aqui deixo essa indicação de uma série que divertirá não só que consome os livros, mas toda a família. Uma série inclusiva, plural e com grande potencial para ser o carro chefe da Disney para os próximos anos, tal qual Harry Potter fez seu nome na Warner. Lembrando que visualização é a melhor forma de mostrar que as pessoas estão consumindo o conteúdo da plataforma!

Por: Letícia Vargas