Raya e O Último Dragão – Disney deixa conto de fadas e aposta na aventura
Raya e O Último Dragão aposta em uma história com muita ação e mensagem sobre confiança
Nos últimos anos a Disney vem investindo em produções que fogem dos já conhecidos finais “felizes para sempre” com romances de conto de fadas. A nova aposta da Walt Disney Animation Studios é a animação Raya e O Último Dragão, que apresenta um universo nunca explorado e introduz uma nova princesa que foge dos padrões de forma natural e com uma história repleta de ação e aventura.
Raya e O Último Dragão se passa em Kumandra, um reino habitado por uma antiga civilização formada por povos de diferentes culturas que viviam em harmonia com dragões. Porém, um dia essa terra é dominada por uma força obscura, conhecida como Druun, que transforma seres humanos em rochas. Para salvar a humanidade, os dragões se unem e acabam sendo extintos da Terra, mas deixam um último resquício dos seus poderes em uma pedra mágica. O objeto se torna muito cobiçado pelas cinco regiões de Kumandra, fazendo com que a população se dividisse. 500 anos depois os Druun voltam, então a guerreira chamada Raya, convencida de que a espécie ainda existe, sai em busca de Sisu, o último dragão, para mudar o curso de toda Kumandra.
Raya, diferente das princesas já conhecidas, é uma protagonista corajosa, confiante, independente, que já conhece todas as suas habilidades de luta e toda a sua garra. Porém, após se arrepender de um erro, a protagonista se torna uma pessoa completamente descrente no ser humano, sendo esse o tema central do filme e de onde Raya tira a sua lição.
Um grande contraste que temos com relação a Raya é a personagem de Sisu, o último dragão, que diferente da protagonista acredita muito no ser humano, mostrando até uma certa ingenuidade em diversos momentos, e também trazendo a mensagem sobre pensarmos mais de forma coletiva e os efeitos das nossas ações.
Raya e O Último Dragão também faz história ao trazer a primeira princesa do sudeste asiático da Disney, e outro diferencial é o fato da animação não utilizar canções, isso não chega a ser um ponto negativo, até porque o filme consegue ser encantador com as belas imagens, boas cenas de luta, com uma mensagem atual, e um final na medida certa.
Texto por: Helena Tortorelli
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