Rebelde: Nova temporada expõe consequências da busca pelo sucesso
Segunda temporada de Rebelde, série da Netflix, chegou ao streaming nesta semana e trouxe temas relevantes para serem discutidos sobre os bastidores da indústria musical
A segunda temporada da série Rebelde já está disponível na Netflix e trouxe algumas novidades para o público de casa, como novos personagens, músicas e uma pegada diferente da primeira. Mas afinal, vale a pena a assistir?
Assim como na temporada anterior, esperei ansiosamente por essa que acaba de ser lançada. Nesta, tivemos temas relevantes abordados como a consequência do uso de drogas e sexo sem proteção. Mas o maior foco da trama foram as drogas, já que o enredo girou em torno de mortes de suspeitas de alguns cantores famosos. Mortes? Como assim? Calma, não são os nossos Rebeldes.
Na 2ª temporada, Jana (Azul Guaita), Esteban (Sérgio Mayer), Dixon (Jerónimo Cantillo), M.J. (Andrea Chaparro), Andrea (Lizeth Selene) e Luka (Franco Masini) retornam para Elite Way School e tiveram uma grande surpresa, a chegada de Gus Bauman (Flavio Medina), um produtor musical super conhecido e responsável pelo sucesso de ganhadores do Grammy, que tentará de tudo para conseguir a vaga de diretor, que continua com Celina (Estefanía Villarreal). Apesar de toda a sua fama, o passado obscuro do novo professor trará consequências para os alunos.
Além do personagem polêmico, outros fizeram sucesso com a entrada em Rebelde. Ilse (Mariané Cartas) e Laura (Alaide Solorzano) chegam de forma despretensiosa, mas no final acabam gerando acontecimentos que marcam a temporada (Spoiler? Sim, teremos um trisal na trama). E, também, chega na série o polêmico Okane (Saak), que agitará a escola sendo um dos responsáveis por grandes acontecimentos.
Aliás, não posso deixar de citar que um deles é uma cena fortíssima de overdose. Após o uso desenfreado de drogas, um dos personagens começará a ter alucinações e sofrerá com o excesso do uso.
Com essa breve explicação do acontece na trama, já conseguimos perceber que diferente da primeira, os capítulos desta não focam tanto na música, ou melhor, nas apresentações dos artistas, o que diferenciou a série da novela que fez sucesso nos anos 2000. Afinal, eles já se conhecem, já formaram o grupo e agora estão disponíveis para novas aventuras. No entanto, é quase impossível não comparar com outro seriado do streaming, Elite. A diferença é que o teor é mais leve e os problemas deles são mais reais – não tem ninguém jogando corpos em lagos.
E para os fãs brasileiros, tivemos uma surpresa especial. Durante um dos capítulos da temporada a personagem de Giovanna Grigio, a Emília, cantou um sucesso da cantora Iza, Dona de Mim. Apesar de ter sido apenas um trecho, já foi o suficiente para nos sentirmos ainda mais representados da trama. Aliás, nesta temporada a atriz segue misturando o idioma da série (Espanhol), com o nosso português.
No geral, diria que para quem gosta desse tipo de conteúdo mais ‘teen’, vale muito a pena assistir. Os personagens estão maduros e a temporada mostra bem as consequências que os jovens podem sofrer caso cometam atos por impulso. E, claro, tem uma crítica sobre o que acontece nos bastidores do mercado musical e como a busca pelo estrelato pode corromper as pessoas.
Texto por: Letícia Couto | @ilecouto
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