Sangue e Água, a série que está no top 10 da Netflix
Sangue e Água, que estreou na Netflix na quarta (20), está protagonizando as discussões sobre os novos lançamentos do catálogo e está no Top 10 Brasil todos os dias até esta publicação. A obra é a segunda produção sul africana a ser distribuída pelo streaming.
Com 6 episódios de 50 minutos, a produção conta a história de Puleng Khumalo (Ama Qamata), uma menina da Cidade do Cabo que teve uma irmã sequestrada na maternidade há 17 anos e que nunca chegou a conhecê-la, mas cuja existência interfere na sua vida e na dos outros integrantes da família Khumalo.
Puleng é uma garota de 16 anos que, além das questões típicas da fase (primeira vez, brigas com a mãe e amigas que te deixam sozinha na festa para se pegar com alguém), ainda fica conhecida na escola pelo escândalo do desaparecimento da irmã mais velha envolvendo mais um membro da sua família. E é também por isso que a menina muda de escola.
Não por acaso a garota vai estudar na Parkhurst, instituição mais distante da sua casa (e paga), onde também estuda Fikile Bhele (Khosi Ngema), quem Puleng vai investigar. Logo a vida na nova escola se torna agitada, já que ela entra no meio do ano e fica entre dois núcleos que não se gostam: Wendy Dlamini (Natasha Thahane) e Fikile e seus amigos.
Um desses amigos é Karabo Molapo (Thabang Molaba), o KB, ~personagem lindo maravilhoso~ que é a pretensão romântica de Puleng. Ou uma das… O ponto é que KB, Fikile e Puleng protagonizam a maior parte das problemáticas da série.
Mas a beleza de Sangue e Água não está só nas personagens e nos looks. A fotografia não é pouca coisa, as cenas das paisagens naturais fazem com que qualquer um deseje estar na África do Sul em um piscar de olhos, desfazendo as ideias sobre países devastados por estarem no continente africano.
Pelo contrário, a série não tem nada de pobre. Aliás, pobre não é, mas a família Khumalo também não é rica e isso se torna outra questão quando a menina muda de escola. Outro ponto de questionamento incitado pela série é que Fikile tem pais ricos, mas mesmo assim, não quer depender do esporte (por saber que é uma carreira com prazo de validade) e nem dos seus pais, por isso, se esforça para ser uma boa aluna, com um currículo admirável, que a permita concorrer a uma bolsa de estudos após esta fase do ensino.
Sangue e Água é a segunda série africana da Netflix (a primeira é a Queen Sono, também sul africana), dirigida por Nosipho Dumisa, e ainda não teve confirmação de haver segunda temporada. Se depender a popularidade (e desta animada espectadora), parece que vai ter sim.
A segunda temporada tem um enredo bom para se trabalhar aí. Queremos ver o desenrolar da história de Chris (que é panssexual), Zama e Mark, trio que se desenvolve (ou não) durante a produção; se a amizade da Fiks e Puleng vai permanecer e se poderemos shippar decentemente KB e Puleng com essa tempestade de informações que vieram (e que tem bem mais pra vir).
O fogo no parquinho está instaurado, vale a pena assistir Sangue Água.
Puts, quase esqueci de dizer: Sangue e Água é inspirada em uma história REAL, mas não leiam sobre sem ter visto a série porque contém spoilers. Mas aqui está o texto que conta a história da série e mostra as diferenças. E o trailler: https://www.youtube.com/watch?v=hnKCuZrtJeo
*Texto por Pollyanna Santos
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