
Thor Amor e Trovão, 4° filme do personagem é uma comédia com tema claro – Amor e suas formas
Novo filme da Marvel- Thor Amor e Trovão – mostra as nuances do amor, em uma comédia pastelão

Thor Amor e Trovão chega dia 7 aos cinemas, e mais uma vez o Diretor Taika Waititi coloca sua marca nos filmes de super heróis , uma comédia, com bons momentos de ação e romance. Nem espetacular e nem ruim, o próximo filme de Odinson, diverte, como se fosse uma comédia romântica da sessão da tarde.
Esse é um filme que pega o anterior, Thor Ragnarok, e dobra tudo, mas perde o timing algumas vezes, algumas piadas não funcionam, mas em sua grande parte divertem. Thor brega e canastrão, bem caricato, como se fosse uma auto paródia.
Em Thor Amor e Trovão, nosso herói está vivendo aventuras em sua jornada com os Guardiões da Galáxia, onde ele vive experiências mitológicas com o grupo. Mas, certo dia aparece uma ameaça que apavora o Deus do Trovão, Gorr, O Carniceiro dos Deuses, um homem que foi largado e condenado pelos deuses a morte, assim ele promete se vingar de todos, incluindo Thor. Ele usa uma espada a Necroespada, que é a fonte de seus poderes.

O roteiro do filme tem uma premissa simples, e é escrito de uma forma para que os acontecimentos sejam fáceis e ágeis, e as transições de cenas rápidas. Temos um filme dinâmico, mas para isso, algumas explicações e motivações ficam bem convenientes.
O drama gira em torno do amor, seja o amor paterno entre pai e filha, no arco do Carnificeiro dos Deuses, que vê sua filha morta diante o descaso das divindades, seja o a amor de um relacionamento, entre Thor e Jane Foster, onde a doutora, vive um câncer terminal. Amor é o tema principal, e as várias formas de amar. Como último encontro na vida entre Thor e Jane Foster, nosso herói, frustrado por esse sentimento, descobre o verdadeiro sentido de amar.

Como dito, a Jane está de volta, mas com um câncer terminal. Ela ganha uma sobrevida, quando o Mjolnir a chama, e se torna a poderosa Thor. Ela tem a história bem mais contada no filme, e se desenvolve como personagem. Agora com poderes, digna do martelo, Foster vai ajudar Thor nessa luta contra o Carniceiro dos Deuses.
Temos aqui, uma obra, onde Taika Waititi se divide, trazendo um filme que mescla comédias românticas, com muita ação, sempre com tom cômico. As falas acabam em uma piada, um deboche ou ironia. Mas perde quando se tratar de carga dramática, e problemas como câncer de Jane, ou o questionamento do que é ser um Deus, um debate que fica raso no filme.
Tecnicamente, a Marvel faz aqui mais uma obra de cinema, com boas cenas de ação, e alguns momentos empolgantes. Pra se mais específico, temos dois momentos que se resumem a obra: o primeiro a luta entre o Gorr, Thor, Foster e a Valquíria, em um planeta remoto. Vemos as dores do Carniceiro e Thor, um que perde a filha e o outro que vai perder a amada. Outro momentos importante é quando Thor vai pedir ajuda a Zeus, quando o filme ser torna uma comédia pastelão.
A trilha sonora sonora, empolgante, usada em cenas de ação, como um acréscimo nas batalhas, e com um tom épico, como se as lutas fossem de grande proporções, marcadas pela empolgação do rock. Guns N´ Roses tocam praticamente metade do seu primeiro álbum, Appetite For Destruction, – Welcome to the jungle, Sweet child o mine, Paradise City e November Rain. Essa última, incrivelmente usada como desfecho, em um dos melhores momentos do filme.
Thor Amor e Trovão faz o básico da fórmula Marvel, e tem um carimbo do diretor. Não é uma obra memorável, mas é sim um filme divertido.
texto: Rafael Bittencourt
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