5 curiosidades sobre “I Wanna Dance With Somebody: A História de Whitney Houston”
Cinebiografia da cantora mais premiada da história, Whitney Houston, estreou entre os filmes mais assistidos do Brasil, ficando a frente de grandes lançamentos
Whitney Houston continua emocionando multidões, inclusive nos cinemas. A cinebiografia “I Wanna Dance With Somebody: A História de Whitney Houston” estreou nos cinemas de todo o Brasil no último dia 12 de janeiro e ficou no TOP 3 de filmes mais assistidos do cinema no final de semana de estreia, superando grandes lançamentos como omo “Esquema de Risco: Operação Fortune” e “Os Fabelmans”, de Steven Spielberg.
Entre performances magistrais e a vida cotidiana de Houston, o filme traz bastidores e momentos icônicos na trajetória da cantora mais premiada de todos os tempos. Confira 5 curiosidades da produção:
1. Escutamos “A Voz” durante todo o filme
Os cineastas conseguiram as gravações originais de 22 clássicos de Houston e fizeram novos remixes para adequar ao som de última geração dos cinemas.
Para essas músicas, o supervisor de montagem de som e música John Warhurst e a supervisora musical Maureen Crowe trabalharam com os detentores dos direitos e os registros fonográficos para obter não apenas a mixagem master, mas também as gravações multicanais originais e brutas feitas por Houston. Dessa forma, é possível escutar em alto e bom som os principais sucessos da diva na telona.
2. Naomi Ackie ganhou uma biblioteca de perucas
A imagem de Whitney era uma parte importante da sua personalidade, tanto na vida pública quanto na vida pessoal. Para viver Houston, Naomi passou por algumas transformações. Dentes falsos, técnicas de maquiagem para moldar seus olhos no formato amendoado característico da cantora, novos moldes para as sobrancelhas e um grande destaque para as mudanças de cabelo.
A equipe do longa recriou dezenas de visuais de Whitney e compilou em uma biblioteca mais de 30 perucas, variando do cabelo natural de Houston antes de fama aos penteados icônicos, encaracolados e crespos dos anos 1980, seus cachos sedosos e texturizados, em cascata, e visuais alisados dos anos 1990 e looks que incorporaram cores fortes nos anos 2000. Os designers recriaram esse ícone da moda tendo Ackie como sua tela.
3. Ackie perdeu o sotaque para encontrar Whitney
Para ajudar Naomi a montar o retrato de Whitney Houston — incluindo a recriar as performances mais icônicas da cantora — a atriz trabalhou com a preparadora de dialetos Bridgette Jackson e a chefe de movimento/coreografia Polly Bennett para recriar a maneira de se mover da cantora, seus momentos mais famosos e reproduzir a voz de Whitney nos diálogos.
Naomi trabalhou durante um ano com a Polly para encontrar a Whitney — ouvindo-a sem parar e praticando seus movimentos. Jackson, fonoaudióloga por formação, reuniu muitas amostras de falas de Houston ao longo dos anos para mostrar como a sua voz foi mudando. “Quando a Whitney era mais nova, sua voz era leve, alegre e sussurrante”, diz ela.
“Então, com o tempo, ficou mais profunda, se tornou mais rouca. Também estudamos o sotaque dela: quando mais jovem, o sotaque da Whitney é meio que o de Nova Jersey, e depois muda um pouco. Quando ela está dando entrevistas em um ambiente mais profissional, ouvimos um bom e forte sotaque neutro norte-americano — ela pode ser quem precisa ser em qualquer ambiente. Mas quando fica chateada, o sotaque de Nova Jersey volta.”, completa Jackson.
Além disso, Naomi ainda trabalhou extensivamente para perder seu sotaque britânico natural para o papel e também para reproduzir a “voz muito específica” de Houston (nas palavras de Ackie), sem se arriscar a fazer uma mímica ou imitação.
4. Naomi Ackie precisou cantar durante as gravações do longa
Uma das razões pelas quais os cineastas escalaram Naomi Ackie como Whitney Houston é que, além de seu dom para interpretação, ela é uma cantora talentosa. Interpretar Houston exigiria que a atriz treinasse sua voz e realmente cantasse junto com a reprodução no set – mesmo que nenhum som fosse gravado – porque, como observa Kalligheri, não há como fingir que se está cantando de verdade.
Além disso, há apresentações no filme para as quais não existe gravação na voz de Houston. É o caso de “Guide Me, O My Great Jehovah”, a cena como vocal de apoio para Cissy Houston no Sweetwater’s e também a aparição fazendo exercícios vocais com a Cissy na igreja. Nesses casos, o público ouvirá Ackie cantando.
5. O guarda-roupa de Whitney foi recriado para as gravações
O icônico conjunto de agasalho do Super Bowl, o bolero que Houston usou no show do 15º aniversário da Arista Records, o vestido brilhante, prateado e texturizado, o laço do videoclipe colorido de “How Will I Know”, o vestido da apresentação histórica no The Concert For A New South Africa em 1994 na África do Sul e o vestido com mangas cravejadas de cristais usado no American Music Awards durante a performance do “Impossible Medley” são alguns dos looks marcantes da cantora que foram recriados pela equipe do filme.
Além disso, looks usados pela diva no seu cotidiano, desde o início da carreira até a sua apresentação final, foram refeitos. A equipe também teve que vestir uma multidão de figurantes em trajes apropriados para cada época ao longo de todo o filme.
Para os fãs que quiserem conferir de perto, a rede Iguatemi está com uma exposição itinerante com alguns itens do figurino que foi usado durante as gravações do longa-metragem.
Dirigido pela cineasta Kasi Lemmons, escrito pelo roteirista indicado ao Oscar® Anthony McCarten, produzido pelo lendário executivo da indústria fonográfica Clive Davis e estrelado pela vencedora do BAFTA®, Naomi Ackie, “I Wanna Dance With Somebody: A História de Whitney Houston” traz os bastidores de momentos emblemáticos no triunfante caminho ao estrelato da cantora que ficou conhecida como uma das maiores vozes de todos os tempos. O filme está disponível nos cinemas de todo o Brasil.
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