Música Atalho, de Francis, conquista fãs e ganha clipe com multi participações
Treze convidados participaram da produção com intervenções artísticas livres que interpretam trechos de “Atalho”
Desde julho, a música “Atalho“, de Francis (@francis.musica – instagram) vem conquistando fãs nas mídias sociais. A música foi criada e produzida durante o isolamento social e, no dia 1 de outubro, ganhou videoclipe.
Os convidados são de diversas localidades do Brasil e de fora, como São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André, Mirandópolis, Bernardino de Campos, Eindhoven (Holanda), Cork (Irlanda) e Fort Lauderdale (Estados Unidos). Para a gravação, eles utilizaram apenas celular e filtros do Instagram. A proposta foi chamar a atenção para o excesso de relações virtuais e do uso das redes sociais durante o período da pandemia do Coronavírus.
Com um ar nostálgico e um instrumental contagiante a música “Atalho” destaca que ainda há humanidade e o sentimento de amor entre as pessoas. A música foi produzida à distância com Francis trabalhando de sua casa e o produtor Felipe Buarque, da residência dele, ambos respeitando o protocolo de prevenção ao Coronavírus.
O autor e intérprete, Francis, disse ter ficado muito satisfeito com o resultado do clipe: “Foi um enorme prazer compartilhar essa experiência com o público e com os artistas convidados. Poder ter pessoas tão queridas e talentosas interpretando minha música encheu meu coração de alegria. Ver como reagiram e interpretaram ‘Atalho’ com o corpo, sorriso, olhar, encheu-me de esperança.
Eu sentia que estávamos nos tornando seres virtuais e era invadido por sentimentos de saudade do contato humano, de lugares antes visitados, dos amigos, da família, do amor. Lembranças que se tornaram distantes durante a pandemia. Mas no meio dessa loucura toda eu refletia: se ainda posso sentir, então ainda sou humano”, disse.
Depoimentos dos artistas que participaram do videoclipe “Atalho”:
Vitória Aquino, Eindhoven (Holanda):
“Gravei durante o isolamento social rigoroso da Holanda. Ficava sentada o tempo inteiro e sentia que as mãos queriam comunicar, indicando direções, várias direções como um caleidoscópio e uma busca por me conectar com a gente mesmo e uma busca de querer tocar quando o toque e a conexão física não podem. Foi um momento de me reconectar com pessoas queridas, a arte proporciona a conexão, uma mistura de saudade.”
Rafael Gatto, São Paulo (SP):
“Eu me senti pertencente ao processo: o dia em que gravei foi o mesmo dia em que descobri que minha mãe estava com Covid, então, eu estava muito pra baixo, muito angustiado, mas consegui fazer alguns movimentos e gravei cenas dos prédios ao redor do viaduto do Minhocão em São Paulo. A música ganhou outro significado, eu ouvia e começava a chorar e aquela sensação marcou muito dentro de mim.”
Kátia Maffi, Mirandópolis (SP):
“A música me trouxe um calor no coração. Esse período de pandemia é difícil para todo mundo, eu estava em duas mudanças: vindo da Itália, que estava em uma situação muito triste e chegando no Brasil, sabendo que a situação também ficaria muito triste, então, no meio deste caos todo, veio o convite para participar do clipe e eu achei bacana porque me deslocou daquela situação, tirou do lugar, foi um desafio.
O verso “só sinto saudades do que não terei” me faz lembrar de tudo o que eu já tive e olhar com leveza este momento em que estou parada, trancada em casa. Eu me lembrava de todas as pessoas que conheci e convivi, então, essa música me trouxe uma leveza de lembrar de tudo o que já fiz e com muito cuidado, então isso me fez sorrir e escolher uma cor mais quente como a laranja.”
Jessiara Menezes, Cork (Irlanda):
“Fiquei muito feliz em ouvir a música no meio da pandemia, com o mundo todo parado. Quando eu recebi a música, eu estou na irlanda e eu tinha muito essa imagem de estar na janela olhando pra fora de não poder sair, então, quando escutei a música, pensei em trazer essa sensação e me deu muita vontade de me movimentar, ela veio pra mim com várias texturas: eu escutava e vinham imagens diferentes, sensações diferentes, algumas vezes eu sentia que o dia durante a pandemia durava uma semana, outras vezes passava muito rápido, foi embalando muitas sensações, achei interessante a ideia do futurismo e dos filtros no Instagram.”
Nathália Goldner, São Bernardo do Campo (SP):
“Eu apoio muito o trabalho do Francis e foi muito emocionante participar do clipe neste momento. Eu estava muito ansiosa, porque eu estava sozinha em casa, foi marcante pra mim.”
Link para o videoclipe:
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