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Por: Helena Tortorelli da Silva 08/12/2020
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Bienal do Livro traz programação inédita para homenagear Clarice Lispector

Bienal Internacional do Livro de Pernambuco celebra o centenário de Clarice Lispector

Para comemorar o centenário de Clarice Lispector, a Bienal Internacional do Livro de Pernambuco preparou uma programação exclusiva e gratuita entre os dias 9 e 10 de dezembro – datas estratégicas, pois o dia 9 marca o falecimento da homenageada e o dia 10, seu nascimento.

Clarice Lispector
Entre os palestrantes estão: a jornalista e escritora Marilene Felinto; o biógrafo de Clarice Lispector, Benjamin Moser; a professora da USP, Eliane Robert; e a arquiteta Amélia Reynaldo l Fotos: Divulgação

Durante o evento acontecerão palestras transmitidas ao vivo pela plataforma digital e-Bienal voltadas à vida e à obra da escritora ucraniana que passou a infância no Recife e fez da capital pernambucana cenário de algumas de suas maiores obras, como Felicidade Clandestina.

A programação, que faz parte da Semana do Livro de Pernambuco, é intitulada “Clarice Viva” e reunirá escritores, pensadores, profissionais da cadeia do livro e da literatura para uma celebração à arte de Clarice Lispector. Como o escritor, historiador estadunidense e biógrafo de Clarice Lispector, Benjamin Moser; a arquiteta pernambucana Amélia Reynaldo; a Eliane Robert Moraes, professora da Universidade de São Paulo (USP) e Marilene Felinto, jornalista e escritora.

A Semana do Livro conta com a realização e produção da Vox Produções, Ideação e Cia de Eventos, e curadoria assinada por Schneider Carpeggiani, jornalista e crítico literário, com larga experiência no setor.

“A ideia dessa série de lives é tanto aproximar o Recife de Clarice Lispector, como trazer nuances pouco faladas de sua obra. Em um ano em que Clarice vai estar, com toda justiça, no centro do debate, nosso esforço é, justamente, buscar o inusitado. Esperamos que a programação traga perspectivas novas, ou, ao menos, pouco discutidas sobre sua obra. Que agrade aos iniciados e consiga atrair iniciantes para sua literatura”, explica Schneider.

O evento busca debater, com leveza e interatividade, a obra de Clarice Lispector nos contextos literário, filosófico e histórico, além de ter a preocupação em promover uma troca direta entre escritores e o público, incentivando à leitura e a valorização da produção literária local e nacional.

O público pode participar de forma gratuita acessando o site da Bienal Internacional do Livro para acompanhar o evento. O projeto também oferece acessibilidade com intérprete de libras durante as lives.

Confira a programação completa:

09 de dezembro

Às 18h

Live: O primeiro beijo e outras histórias, com Benjamin Moser

Sobre: Na palestra, o biógrafo de Clarice Lispector, o norte-americano e ganhador do Prêmio Pulitzer 2020 Benjamin Moser, fala como conheceu a obra da autora e da travessia até a escrita da biografia “Clarice”.

 

Às 20h

Live: A potência do mínimo, segundo Clarice Lispector, com Eliane Robert

Sobre: “Tudo o que é vivo se contrai” – diz Clarice Lispector em A descoberta do mundo, como que resumindo a razão de seu interesse pelas formas de vida reduzidas à sua essência. Do ovo à água viva, da baba ao ectoplasma, de uma tartaruga arfando a uma barata moribunda, toda sorte de “matéria vivente” que seja ínfima, insignificante ou mesmo informe atrai a sua atenção. A palestra da crítica literária Eliane Robert Moraes (USP) procura interrogar esse procedimento em obras da autora e as figuras que dela decorrem.

 

10 de dezembro

Às 18h

Live: A cidade sitiada, com Amélia Reynaldo

Sobre: A cidade do Recife abrigou os anos de formação de Clarice Lispector e aparece como cenário de alguns dos seus principais contos, como Felicidade clandestina. A arquiteta Amélia Reynaldo (Unicap) faz um apanhado da história do centro do Recife à luz da obra da autora. E nos faz pensar em como uma cidade é também construída pela narrativa dos seus escritores.

 

Às 20h

Live: “Um mundo todo vivo tem a força de um Inferno”, com Marilene Felinto

Sobre: A escritora pernambucana Marilene Felinto fala de suas leituras da obra de Clarice Lispector e da evocação que ela faz da infância no Recife. E retoma ainda alguns dos temas do romance A paixão segundo GH, sobretudo a forma como as empregadas domésticas são tratadas nas obras de Lispector.

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