Nova série russa da Netflix chega ao catálogo superando as expectativas para o que parecia ser mais uma produção comum sobre “zombies”

Comprada pela Netflix e chegando ao catálogo no dia 7 de outubro, a série Cidade dos Mortos traz uma viagem eletrizante pela sobrevivência em um período pós apocalíptico onde a cidade de Moscou sofre com um vírus de gripe viral completamente mortal, transformando a cidade em um verdadeiro caos.

Na história, um pai que mora fora da cidade, com sua mulher que possui um filho autista, precisa ir até Moscou, que está em quarentena, para tentar resgatar seu filho e sua ex-esposa. Em meio a tentativa de resgate, ele se junta a outra família, um casal de amigos que consiste em uma esposa grávida e a filha adolescente rebelde, que possui problemas com alcoolismo. Juntos, o grupo segue sua jornada tentando sobreviver em meio ao caos instaurado que está se espalhando para outras cidades além de Moscou.

Como o próprio nome já diz, “Cidade dos Mortos”, Moscou é transformada em uma verdadeira cidade de mortos, causada pelo vírus desconhecido, mas isso não faz a série ter relação com zombies. A trama se passa em volta deste grupo de pessoas que, como no título original To The Lake (“para o lago”), seguem em uma jornada para uma ilha isolada, por acreditarem ser um local seguro.

A jornada não é nada fácil. A doença, que está se proliferando pelo país, junto a escassez de comida, bebida e gasolina, se tornam grandes desafios para o grupo, que ainda encontram pessoas durante o caminho que podem dificultar e colocar a vida de todos em perigo, além de lidarem com os conflitos internos de cada integrante.

Cada personagem possui uma história importante para a construção da narrativa, que inclusive, é o que faz dessa produção diferente das demais com o mesmo tema. Além da luta pela sobrevivência, o grupo terá que lidar uns com os outros nessa situação inusitada, tendo que deixar o passado para trás e evitar conflitos para que possam unir forças e se manterem vivos.

Outro ponto que chama a atenção são os ângulos de câmera utilizados durante a produção, que busca, de forma criativa, imergir o espectador no acontecimento, criando um clima forte de suspense. Inclusive a série tem cenas que voltam ao passado para que possamos compreender o contexto dos conflitos, que se tornam mais intensos pelo cenário apocalíptico. Então, se prepare para assistir cenas que causam desconforto, desespero em cada episódio cada vez mais tensos, mas que ao final, consegue surpreender trazendo certa satisfação para o desfecho do problema.

Por fim, toda a trajetória dos personagens influência na tomada de decisões em sua jornada pela sobrevivênci,a que não é só contra o vírus mortal, mas também contra as pessoas que estão vivas. Tudo isso faz com que Cidade dos Mortos  seja uma série que não tem seu mérito baseado em apenas um clichê de zombie.

https://www.youtube.com/watch?v=ZYQRRf3l2qE

Leia Também: História de fantasma ou de amor? A Maldição da Mansão Bly é um equilíbrio dos dois

Siga o @Nerdrecomenda nas redes sociais

Facebook | Twitter | Instagram