A Guerra do Amanhã, mesmo com trama óbvia, nos deixa envolto de muita ação e tiroteio

A recém-aquisição da Amazon Prime Video da Paramount Studios nos apresenta Chris Pratt como um cidadão que irá salvar o mundo de uma batalha, até então perdida, de uma espécie mortal de alienígenas em 2051. Para garantir a sobrevivência dos humanos, soldados e civis do presente são transportados para o futuro e se juntam à luta, entre eles Dan Forester (Chris Pratt), um pai de família determinado a salvar o mundo.

Já posso adiantar que ir com muita sede ao pote e esperar muito do filme irá deixar você e a qualquer pessoa que espere mais do que um soldado lutando contra aliens completamente frustrado, já que não se passa disso. O que agrava e o deixa mais cansativo são seus 120 minutos (e um pouco mais) de muita história batida e detalhes que não necessariamente precisariam estar no filme.

Nas inúmeras tentativas de tornar o filme menos denso e balancear com frases cômicas ou olhares avassaladores, o roteiro e direção falharam miseravelmente, já que tudo parece drasticamente repetitivo e bem conhecido de outros longas que já assistimos. Quem já não viu filmes em que os soldados, ou projeto deles, não vão à guerra sem nem saber como se segurar uma arma ou mesmo como atirar? Tudo se torna tão óbvio e claro de quais personagens terão suas vidas salvas e quais serão mortos ou serão abatidos nos primeiros segundos de guerra?

O longa “A Guerra do Amanhã” se torna interessante nos momentos de luta, guerra e ação, já que é quando descobrimos o verdadeiro potencial do inimigo e o que ele pode fazer com à Terra. Somos apresentados, mais uma vez, ao verdadeiro vilão de todo mundo, o próprio ser-humano.

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*Texto por Caroline Dias

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