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Por: Letícia Bortoleto Vargas 14/09/2020
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“It’s Okay Not to be Okay” – O título já diz tudo

Um dorama que trabalha questões importantes com sensibilidade

Como qualquer dorama, “It’s Okay Not To Be Okay” (em português, “Tudo bem não ser normal”) nos traz um romance que se constrói sobre várias adversidades e mostra como o “poder do amor” é mais forte. Porém, a temática utilizada pela história é sobre distúrbios psiquiátricos, algo não tão presente em doramas coreanos.

A trama gira em torno de Moon Gang-tae (Kim Soo-hyun, um dos amores da minha vida), um cuidador em um hospital psiquiátrico que, quando não está trabalhando com os pacientes, está cuidando do próprio irmão mais velho, Moon Sang-tae (Oh Jung-se), que é autista e grande fã da autora Ko Moon-young.

It's Okay To Not Be Okay - Album on Imgur in 2020 | Drama gif, Its okay, Kdrama
Ela é decidida e vai atrás do que quer

Do outro lado, temos a famosa autora de livros infantis, Ko Moon-young (Seo Ye-ji), conhecida por ser uma pessoa antissocial que não liga para nada além de si mesma. Porém, após alguns encontros inusitados com Gang-tae, ela decide que ele será o “pino de segurança” dela, aquele que vai impedir que ela “exploda”.

No começo Moon Gang-tae resiste bastante em se envolver com a escritora porque desde o assassinato de sua mãe, ele vive uma vida de nômade (nunca fica no mesmo lugar por muito tempo). Não vou entrar em detalhes, mas já dá para ter uma ideia de que ele não costuma se apegar muito porque sabe que, eventualmente, terá de se mudar.

Acredito que uma das primeiras mudanças que Moon-young causa no cuidador é o fazendo perceber que essa técnica em fugir dos problemas não é por causa de seu irmão, mas de si mesmo, sendo covarde demais para enfrentar o problema e superá-lo. Assim, ele se muda de volta para sua cidade natal, onde tudo aconteceu.

It's okay not to be okay

Nessa vibe, a própria autora volta para sua cidade natal que, por acaso, é a mesma que a do outro protagonista. Ambos não percebem de cara, mas nós já estamos sabendo que os dois já se conheciam quando crianças, só que acabaram seguindo caminhos diferentes. Isso porque ela já era uma criança meio “diferente” na época, despertando o interesse dele por ela, mas, ao mesmo tempo, tinha medo dela.

meeting tae tae | Tumblr

Enfim, a história segue com esses dois cada vez mais envolvidos um com o outro e curando suas feridas emocionais. Claramente, detalhes mais obscuros do passado deles também vêm à tona ao longo do dorama, assim como o mistério da morte da mãe do protagonista. Devo dizer que a reviravolta que rolou aqui foi ótima, achei que tinha acertado quem era responsável pela morte da mulher e fui enganada com sucesso.

Agora para os personagens. Primeiro nosso protagonista, que aprendeu desde pequeno a disfarçar o que realmente sente para não afetar seu irmão mais velho. Tudo que ele faz é pensando no bem-estar do irmão e isso acaba impedindo que ele invista em seus sentimentos com relação a Moon-young.

Até mesmo Moon-young tem vários traumas internos, por conta da relação com seus pais, sendo que a morte de sua mãe, quando ela era pequena, ainda a assombra (admito que fiquei até um pouco assustada. É uma assombração? É tudo coisa da cabeça dela?). Depois de conhecer Gang-tae, ela fica focada em fazer de tudo para que ele não resista às suas investidas, levando-a até tentar se aproximar do irmão mais velho dele para isso.

Metro Editors Predict the Finale of 'It's Okay To Not Be Okay' | Metro.Style

E vamos falar um pouquinho desse irmão mais velho. Primeiro, palmas ao ator que dá um show de interpretação com toda a personalidade de Sang-tae. As manias, o modo de falar, as crises… Sang-tae tem uma dificuldade em aceitar a aproximação entre seu irmão mais novo e sua escritora favorita, o que acaba fazendo com que a relação entre os irmãos fique meio complicada (quando cai a ficha do que está acontecendo, só por Deus).

Porém, o dorama nos faz entender a dificuldade dele em aceitar esse relacionamento, assim como mostra a sensibilidade da Moon-young em querer provar que ela não vai “roubar” seu irmão mais novo, mas que quer fazer parte da família deles. Ele mesmo vai percebendo isso aos poucos e tenta assumir um papel de irmão mais velho mesmo. Muito bonito de ver.

It’s okay not to be okay conta com 16 episódios, disponíveis na Netflix e, como disse, retrata questões psiquiátricas que me remeteram a outro grande dorama sobre o mesmo tema: It’s okay, that’s love (quem lembra da grande reviravolta dessa maravilha e a ótima atuação do D.O?).

A história tem essa pegada mais dramática e sensível, mas também não deixa de incluir alguns momentos leves e cômicos para quebrar a tensão. Então vale a pena conferir, vou deixar até o trailer aqui (infelizmente a legenda é em inglês, mas já dá para sentir a vibe).

Por: Letícia Vargas

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Comentários
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    Munir Camargo

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    Reply 1997 | 94 | 88 – Viajando aos passados - [2020]

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