“Um Lugar Silencioso – Parte II” estreará em 22 de julho nos cinemas brasileiros

Já ouviram falar no ditado: “E o aprendiz superou o mestre”? Gostaria de dizer que a sequência Um Lugar Silencioso – Parte II teve não apenas o privilégio de superar todas as expectativas depois de ser adiado por tantas vezes após o início da pandemia mundial, mas também de superar o primeiro filme, tendo em vista que parece haver uma dificuldade em filmes de franquia de fazer com que as continuações sejam melhores ou equivalentes à primeira obra.

John Krasinski conseguiu com maestria fazer o mais aclamado filme de terror psicológico que conhecemos permanecer no mesmo nível de perfeição que o longa de 2018 teve. E pode parecer que não, mas isso é relativamente difícil, vide os exemplos de franquias como Jogos Mortais ou Velozes & Furiosos.

Após tanta espera o longa finalmente terá sua estreia em 22 de julho deste ano e todo o tempo de espera vai valer a pena. O longa, que teve como diretor um dos protagonistas do filme, John Krasinski, é a mistura perfeita de tudo o que pode haver de melhor no meio cinematográfico e do gênero. A sequência retrata uma família recém-destruída, após a morte de Abbott Lee (Krasinski), onde a mãe e seus três filhos precisam se armar, não só física como psicologicamente, para enfrentar mais criaturas alienígenas.

Diferente do primeiro longa, este retrata duas situações de muita ação e terror psicológico, temos Emmett — antigo amigo da família Lee — e Regan — filha de Evelyn Lee — trabalhando juntos em busca de ajuda e vidas fora do meio conhecido, indo mar adentro para tentar encontrar pessoas que possam ajudá-los a sobreviver. Já Evelyn e Marcus, o filho do meio do casal, ficam no bunker de Emmett aguardando a tão esperada ajuda, e numa tentativa de não fazer barulho, precisam defender o bunker a todo custo, o que pode lhes custar a vida.

Um Lugar Silencioso – Parte II faz a divisão perfeita para que você tenha possíveis ataques de pânico e não te deixa muitas escolhas, sendo elas chorar por não conseguir ajudar os personagens ou surtar por suas péssimas escolhas durante o filme. Na verdade, o longa é uma mistura de muito surto e lágrimas durante a exploração de novos espaços e novos horizontes. Se você vai se decepcionar ou se apaixonar pelo filme, isso vai depender muito do que você acredita que precisa ter e como precisa ser uma franquia.

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*Texto por Caroline Dias

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