O diretor Simon McQuoid faz mais uma adaptação de game para o cinema. Ele dirige o novo filme de Mortal Kombat , que peca no roteiro, mas tem muita ação, gore e violência

No dia 20 de maio, chegou aos cinemas brasileiros a nova versão de Mortal Kombat, filme que vai adaptar o game da Warner Bros. Com direção de Simon McQuoid, o filme tem uma história fraca, mas muito sangue e violência, assim como nos games.

Mortal Kombat começa com uma cena de massacre, onde Sub Zero, mata a família de Hanzo Hasashi, que vem a ser no futuro o Scorpion. Hanzo tem a marca do Mortal Kombat, um torneio de luta dos Deuses Ancestrais, onde os lutadores se enfrentam até morte. Esse torneio é disputado entre universos paralelos(Exoterra e Terra), então, quem tiver a marca do dragão representará à Terra no Mortal Kombat. 

Nessa nova versão, temos a introdução de um novo personagem, Cole Young (Lewis Tan), que nasce com a marca do dragão e é destinado a encarar o Mortal Kombat, com o objetivo de proteger a Terra de uma invasão pela Exoterra. Cole tem a linhagem de sangue de Hanzo, assim ele se torna alvo do maior inimigo de seu ancestral, Sub Zero.

A história em Mortal Kombat é bem fraca, às vezes muito mal escrita. Ao assistir o filme, é nítido que a produção não se preocupou com roteiro, promovendo furos na história, diálogos mal construído e com frases de efeito clichês, e maus desenvolvimentos de personagens. Ao assistir Mortal Kombat, não se preocupe com a narrativa.

O enredo em Mortal Kombat é estranho e sem noção às vezes, buscando soluções fáceis e mal elaboradas, mas como é Mortal Kombat, podemos relevar tudo isso, afinal, nem nos games temos uma história para o jogo. Quando nos referimos a Mortal Kombat, pensamos em violência gráfica e cenas de ação e luta, e não em trama instigante, e olhando por esse lado temos um filme á altura do game.

Como dito, Mortal Kombat tem a essência dos games: sangue, sangue e sangue. As lutas são empolgantes e brutais. Com visual e efeitos dark, bem executados, e é nisso que o filme se firma. Se você relevar a história e se focar apenas nas coreografias de lutas, SGI, efeitos especias, gore e brutalidade, verá que o filme tem as principais características do game, e diverte de maneira descompromissada. 

Tem alguns fanservice tocantes para quem joga os games. Personagens dizendo frases que fazem parte do game como “flawless victory”,“Wins” e “get over here”. Temos movimentos clássicos dos lutadores, como chute do ar e dragão de fogo do Liu Kang, o chapéu do Kung Lau, especias de gelo do Subzero, entre outros easter eggs.

Mortal Kombat é um filme divertido, mesmo sem um roteiro bem produzido. Focado na ação, luta, sangue, brutalidade, violências e sengue, o filme vai agradar quem busca um bom filme de ação.

Sinopse: “Em Mortal Kombat, o lutador de MMA Cole Young, acostumado a apanhar por dinheiro, não faz ideia da herança que carrega – ou por que o Imperador da Exoterra, Shang Tsung, enviou seu melhor guerreiro, Sub-Zero, um criomancer de outro mundo, para exterminar Cole. Temendo pela segurança de sua família, Cole sai em busca de Sonya Blade por recomendação de Jax, um major das Forças Especiais que tem a mesma estranha marca de nascença na forma de dragão que Cole.

Logo, ele se encontra no templo do Lorde Raiden, um Deus Ancião e protetor do reino da Terra, que acolhe aqueles que ostentam a marca. Lá, Cole treina com os experientes guerreiros Liu Kang, Kung Lao e o mercenário vigarista Kano, à medida que se prepara para enfrentar, ao lado dos maiores campeões da Terra, inimigos oriundos da Exoterra em uma arriscada batalha pelo universo. Contudo, será que ele treinará o bastante para desbloquear sua arcana – o imenso poder que existe dentro de sua alma – a tempo não só de salvar sua família, mas também de vencer a Exoterra de uma vez por todas?“

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