A Estrela do Cerrado: romance policial inspirado em roubo ousado a banco
A jornalista Renata De Luca, com 40 anos de atuação em grandes veículos da mídia eletrônica, lança seu primeiro romance no gênero policial
Toda a trama de A Estrela do Cerrado (ebook Kindle, da Amazon) se passa em dez dias, da sexta-feira de Carnaval ao domingo da semana seguinte. Uma quadrilha liderada por ladrões estrangeiros rouba os cofres de aluguel de um grande banco onde clientes guardavam ouro, dinheiro e joias – entre elas, A Estrela do Cerrado, uma esmeralda rara incrustada num colar cobiçado em todo o mundo. A dona da joia, uma socialite falida, é uma das poucas vítimas a dar queixa na polícia.
Ela, amigos e parentes se tornam o centro das investigações conduzidas por um delegado experiente com o apoio de um repórter de TV premiado e do detetive-chefe da seguradora do banco. Conforme as investigações avançam, outros crimes vêm à tona, revelando segredos que pareciam seguros por todo o sempre.
O assalto abre o romance policial e o leitor acompanha em detalhes a ação dos bandidos no banco enquanto um grupo de grã-finos se diverte em um camarote do Sambódromo do Anhembi. Fica claro que há uma relação entre eles, mas a “mão que move os peões” só é revelada no último capítulo. Até lá, investigados e investigadores, vítimas e ladrões, vão fazer valer o ditado popular: “ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão”.
A autora usa sua trajetória bem-sucedida na edição de telejornais e documentários para criar uma narrativa que mescla intrigas familiares, corrupção, traições e vingança, prendendo o leitor do início ao fim do livro. “Acredito que minha visão jornalística contribuiu para o desenvolvimento factível da história, sem abandonar a criação ficcional”, explica Renata.
O fato que virou notícia e inspirou o romance policial
Em agosto de 2011, a notícia do roubo de cofres de aluguel da agência do Banco Itaú na esquina da Avenida Paulista com a Rua Frei Caneca, nos Jardins, em São Paulo, chamou a atenção da imprensa brasileira e do exterior. Foi uma ação ousada: sem disparar um único tiro, um pequeno grupo invadiu o prédio, ficou lá dentro quase 10 horas e fugiu levando uma fortuna calculada em até quinhentos milhões de reais – um valor estimado, já que não se sabe até hoje tudo o que havia nos cofres roubados.
Como editora-executiva do telejornal SPTV Primeira Edição da Rede Globo, Renata De Luca acompanhou de perto a cobertura factual do caso, mas imaginando uma trama paralela. “Comecei a visualizar um enredo do tipo Ladrão de Casaca (Alfred Hitchcock, 1955), recheado de pedras preciosas, mulheres lindas e ladrões charmosos”, diz ela.
Porém, pouco depois do assalto a história real se revelou bem menos glamourosa: a polícia encontrou joias e libras esterlinas roubadas do banco embaixo de um sofá numa casa simples em Embu, cidade da região Metropolitana de São Paulo. E foram presos alguns suspeitos que teriam ligações com o crime organizado.
Ao se aposentar do jornalismo, a autora resolveu dar sua versão dos fatos no romance policial. “Herdei o gosto por esse tipo de leitura da minha mãe. Adoro acompanhar a investigação de um crime e ir juntando as peças do quebra-cabeça” diz ela. Um desafio que, com certeza, vai atrair o leitor de A Estrela do Cerrado.
A Autora
Jornalista de formação, Renata De Luca foi repórter, editora, produtora documentarista e diretora de programas para a TV aberta e por assinatura – ao todo, 40 anos de trabalho na grande imprensa.
Paulistana, 63 anos, casada, dois filhos, cursou jornalismo na Cásper Líbero, pós-graduação em Roteiro para Cinema e TV na FAAP e especialização em Tecnologias Aplicadas à Educação na PUC-SP. O romance policial A Estrela do Cerrado é a sua estreia na ficção.
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