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Por: Rafael Bittencourt 02/02/2021
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Documentário – Chacrinha: Eu não vim para confundir e não para explicar – traz historias do maior comunicador do Brasil.

Chacrinha, ou Abelardo Barbosa conquistou o Brasil com seu programa de Tv, extremamente popular e caótico

cartaz Chacrinha
Cartaz Chacrinha – Eu Vim Para Confundir e Não Para Explicar

Abelardo Barbosa, conhecido como Chacrinha, foi uns dos maiores fenômenos da Tv Brasileira, sendo o maior apresentador entre os anos 70 e 80. Seu programa conquistou o Brasil inteiro, sendo um grande sucesso da Tv Globo. O documentário de Cláudio Manuel e Micael Langer “”Chacrinha – Eu Vim Para Confundir e Não Para Explicar”, vai mostrar a trajetória desse que foi um personagem importante para televisão no Brasil.

Em quase uma hora e meia, os diretores do documentário fazem um resumo de quem foi Chacrinha e sua importância para televisão. Chacrinha teve o programa mais caótico e anárquico da televisão brasileira

Abortando momentos chaves da vida de Abelardo, o filme tenta resumir quem foi esse comunicador, que tinha seu programa de quarta e domingo, e era extremante popular, princialmente entre a classe media/baixa do Brasil.

Logo no começo do documentário, é abordado seu começo de carreira, quando o apresentador comandava seu caótico programa em uma rádio no interior do Nordeste, no fim da noite.

Músicos importantes também falam da importância do Chacrinha, que abria caminhos para os artistas na época. Qualquer cantor ou banda que buscava o sucesso, era importante estar dentro do programa do Chacrinha 

O documentário também aborda muitas histórias pessoais, com depoimentos fortes de seus filhos, esposa, e amigos próximos de trabalho, fazendo um contraponto entre a vida do Chacrinha na televisão com a vida pessoal de Abelardo Barbosa, mostrando como muitas vezes essas personalidades dúbias se uniam e confundiam. A entrevista mais emocionante é de sua esposa, Dona Florinda Barbosa, falando do acidente grave de seu filho mais velho, que o deixou paraplégico.

Boni, por exemplo, abre o jogo sobre a estratégia de guerrilha que precisou usar quando, em 1972, Chacrinha decidiu, num ímpeto, trocar a Globo pela Tupi. O então executivo da emissora do Jardim Botânico ficou com um buraco na grade e recorreu a Roberto Carlos, que era contratado da casa para fazer um programa por mês.

“Eu falei o seguinte: você faz um único programa por ano (que daria origem ao seu tradicional especial de Natal) e apresenta agora 11 programas “Globo de Ouro” no mesmo horário do Chacrinha na Tupi.” Boni conta que o Rei primeiro relutou, disse que não podia fazer isso, que tinha sido praticamente lançado pelo Chacrinha.

Mas, então, Boni apelou: “Roberto, coloca então aí a nossa amizade, sua história na Globo e também o fato de eu ter cancelado seus patrocinadores de bebida alcoólica como você me pediu. E aí ele fez.”

“Pra competir com a vida real, a ficção tem que comer muito arroz com feijão”, diz Claudio Manoel, explicando que o documentário faz um resgate realista da dimensão do que foi o maior comunicador brasileiro de todos os tempos, com histórias inéditas e outras já conhecidas do público. “O filme não é uma apologia ao Chacrinha, a gente não tinha pré-disposição de idolatrá-lo”, declara.

“Chacrinha – Eu Vim Para Confundir e Não Para Explicar” contém boas entrevistas, historias, tanto pessoaias, quanto profissionais de um dos personagens mais importantes de toda história da televisão brasileira.

Sinopse:

Abelardo Barbosa, nosso eterno Chacrinha, tem sua trajetória resgatada neste documentário. Com direção de Claudio Manoel e Micael Langer, o filme remonta o legado do Velho Guerreiro, um dos apresentadores mais importantes da televisão brasileira entre as décadas de 50 e 80. O filme revela trechos de sua conturbada vida pessoal, com imagens de arquivo e depoimentos de familiares e de personalidades como Pedro Bial, Luciano Huck, Rita Cadillac, Boni, Stepan Nercessian, Angélica, Wanderléa, Elke Maravilha, Chico Anysio e Gugu Liberato.   

FICHA TÉCNICA

Direção: Claudio Manoel e Micael Langer            

Produtores: Cosimo Valerio e Angelo Salvetti      

Fotografia: Paulo Santos                                      

Produtor Executivo: Fernando Zagallo 

Produção: Media Bridge

Pesquisa e Colaboração roteiro: Julia Schnoor    

Diretora de Produção: Rose Soares

Montagem: Rafael Paiva

Equipe de Produção Media Bridge: Lupa Mendes, Emerson Rodrigues, Lúcia Burmeister, Victor Restel, Weverton Campos

Produtor Associado: Vitor Brasil

Coprodução: Globo Filmes, Globonews e Canal Brasil                   

Distribuição: Bretz Filmes

Duração: 88 minutos

Classificação: 12 anos

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