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Por: Redação Nerd Recomenda 31/01/2021
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Visibilidade Trans: “Uma História para Elise” ganha versão para YouTube

Natasha Sahar, Lara Oliver e Kate Dias compõem o elenco de “História para Elise”

O espetáculo “Uma História para Elise” ganhou uma versão compacta para o YouTube. A produção do PoloAC (Polo Artístico-Cultural), com 31,5 minutos de duração, apresenta o relato comovido de três artistas da noite sobre a violência policial; uma tentativa de impedir os atos de agressão que sempre resultavam em dores (e muitos constrangimentos) às profissionais

Para assistir à versão compacta de Uma História para Elise clique aqui.

História para Elise
Créditos: POLOAC/ Divulgação

A produção, que também celebra o Dia da Visibilidade Trans, descreve a investigação sobre o sumiço de uma das artistas da boate da Rua XII, colocando em dúvida o depoimento de Albertina (Natasha Sahar), Bernardina (Lara Oliver) e Campesina (Kate Dias), personagens coadjuvantes da casa noturna. O espetáculo é resultado de uma oficina de pesquisa cênica.

A versão compacta descreve parte do cotidiano vivenciado por três artistas – duas delas transexuais – de uma boate cujo mistério em relação ao desaparecimento da principal personagem revela a hostilidade e a violência praticadas por um oficial de Justiça; Antero da Redenção buscava por respostas, mas ignorava o cuidado e o devido respeito às profissionais.

“O oficial de justiça acreditava que as artistas podiam esclarecer o mistério em torno do desaparecimento de Elise, que não deixou vestígios. Mas, para isso, usou do ‘rigor da Lei’ para conseguir as informações. Antero da Redenção é agressivo e parece não se incomodar com a violência, principalmente contra Campesina”, disse o escritor e diretor Anselmo Dequero.

História para Elise
Créditos: A Cidade ON/Divulgação

Elenco de Uma História para Elise
A montagem do espetáculo Uma História para Elise reúne as atrizes transexuais Kate Dias – Conservatório Carlos Gomes, em Campinas/SP –, Lara Oliver – formação em teatro burlesco por escolas de arte dramática de Paris – e a drag queen Natasha Sahar, referência no cenário LGBTQI+ no país. “Além do talento natural, todas conhecem a realidade deste cenário artístico”, afirmou.
Para Anselmo Dequero, a experiência profissional destas artistas pode ser considerada um diferencial nesta montagem de “Uma História para Elise”. “Na prática, todas trabalham ou já trabalharam em casas e boates destinadas ao público LGBTQI+ do Brasil e exterior. Por isso, trazem, além da disposição, bagagem para falar sobre os percalços da profissão”.

Visibilidade

A fim de ampliar a divulgação do material ao YouTube, as artistas produziram videochamadas a partir do relato de agressões e violências cometidas contra transsexuais. São três vídeos com os depoimentos de Kate Dias, Lara Oliver e Natasha Sahar. “Além da divulgação do espetáculo, a intenção foi alertar o público para este tipo de violência”, disse Lara Oliver.
A atriz lembrou que o Brasil é o país que mais mata transsexuais, segundo um levantamento realizado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). “Este é um dado muito alarmante, mas que infelizmente passa despercebido pela maioria das autoridades. Por isso, não podemos nos calar ante às agressões e violências”, finalizou a atriz.

Parta assistir às videochamadas, clique aqui.

*Texto elaborado por Renata da Silva


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    A TRANÇA, de Laetitia Colombani - [2021]

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