Monstro | Netflix
Será que podemos ser considerado um monstro pelo que não fizemos, mas julgam que fizemos?
Jovem de 17 anos, negro e fotógrafo com sonho de se tornar um grande cineasta é acusado de um crime que não cometeu, um homicídio doloso [ato criminoso em que alguém tem a intenção de matar]. O filme mostra a dramática trajetória desse inteligente e simpático estudante do Harlem, que frequenta uma escola de elite, em uma batalha judicial complexa que pode deixá-lo para o resto da vida na prisão.
Neste longa podemos acompanhar mais um caso em que um jovem é acusado pelo simples fato de ser negro, fazendo valer a frase “Lugar errado, Hora errada”, se é que isso é uma justificativa plausível para acusar uma pessoa por qualquer crime, diante de uma justiça que faz tudo para encurralar alguém.
O elenco conta ainda com Jennifer Hudson, Jeffrey Wright, Jharrel Jerome, Jennifer Ehle, Rakim Mayers, Nasir ‘Nas’ Jones, Tim Blake Nelson e John David Washington. Anthony Mandler – mais conhecido pelo comando de videoclipes de grandes estrelas musicais – dirige seu primeiro longa-metragem. O roteiro foi escrito por Janece Shaffer e Colen C. Wiley, tendo como base o romance homônimo escrito por Walter Dean Myers.
“Monstro” é contado pelo próprio personagem Steve Harmon diante dos fatos e questionamentos sobre o quão falha foi sua confiança nas pessoas erradas e onde suas atitudes o levaram para ser acusado de tal crime. Além de nos mostrar o quanto a visão do ser humano pode ser limitada, já que todas as testemunhas presenciaram a mesma cena, mas quando relatada parece ser tão diferente. Afinal, até que ponto o ser humano é real ou apenas um monstro diante de diversas situações?
*Texto por Caroline Dias
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