Recapitulando o MCU – Fase 4: Estamos no Multiverso Agora
Relembre como tudo começou no Universo Cinematográfico da Marvel
A “Saga do Infinito” acabou e depois de tantos momentos emocionantes e do sucesso estrondoso de “Vingadores: Guerra Infinita” e “Vingadores: Ultimato”, a pergunta que todos os fãs da Marvel Studios se faziam era: “O que vem agora?”
Quem conseguirá tapar o buraco deixado por Tony Stark, Steve Rogers e Natasha Romanoff? Quando veremos os “Vingadores” agindo em conjunto novamente? O tal do “multiverso” (que já foi citado algumas vezes) realmente existe ou será apenas uma lenda? Quem será o “Thanos” dessa nova saga que se inicia?
Sim, são muitas perguntas a serem respondidas e, levando em consideração que o último arco narrativo levou 10 anos para ser concluído, acredito que vamos precisar esperar mais uma década para ter todas essas respostas na nossa mesa. Então, vamos lá falar do que já rolou durante a fase 4 do Universo Cinematográfico da Marvel e sobre o que nos aguarda para o futuro.
Antes de mais nada, convido vocês a voltar para Julho de 2019, onde Kevin Feige durante um painel na famosa San Diego Comic-Con, a maior convenção de cultura pop realizada na Califórnia, anunciou os títulos das produções que, unidas, formariam a fase 4 do MCU. Como podem ver na imagem abaixo, as datas de lançamentos não condizem com as reais datas em que chegaram para o público, por que quando falamos dessa nova fase, não tem como não mencionarmos a Pandemia de Covid-19.
A Pandemia foi a grande responsável por afetar drasticamente o calendário de estreias e produções que seriam lançadas já em 2020, por exemplo, tiveram que ser jogadas para 2021 e até mesmo a ordem dos lançamentos sofreu alteração, gerando certa dúvida se essa mudança não afetaria de forma negativa o modelo megalomaníaco de entrelaçamento de histórias criado e tão bem executado até este momento por Kevin Feige.
Outra coisa particular dessa nova fase e notada durante o anúncio foi a inclusão das primeiras séries produzidas pela Marvel Studios que também contribuirão para as narrativas futuras que serão apresentadas nas telonas. Ou seja, a partir de agora o universo apresentado na TV e nos cinemas é um só e o que ocorrer em um pode e deverá afetar diretamente o outro.
A decisão de produzir tais séries veio da necessidade de explorar alguns personagens coadjuvantes que não teriam chances de ganhar filmes solos nesse primeiro momento, auxiliando no desenvolvimento deles para o que está por vir pela frente, além é claro de ser a porta de entrada para novos rostos no universo.
Então partindo para a primeira produção que inaugura a Fase 4 do MCU e também a primeira série a ser lançada, já temos como protagonista uma personagem apresentada em “Vingadores: Era de Ultron” e que, se não tivessem utilizado um golpe baixo contra ela, teria destruído Thanos praticamente sozinha em “Vingadores: Ultimato”. Estou falando dela, a patroa: Wanda Maximoff.
Lançado na plataforma de streaming Disney Plus em 15 de janeiro de 2021 e ficando em exibição até 05 de março, “WandaVision” acompanha a trajetória de Wanda (Elizabeth Olsen) três semanas após os eventos de Ultimato. Com 9 episódios que variam entre 30 e 45 minutos, a série traz uma homenagem para diversas sitcoms americanas e mostra, através das décadas, Wanda vivendo com Visão (Paul Bettany) na cidade de Westview.
Um dos grandes mistérios da série é como Visão está de volta à vida, já que vimos a sua morte (duas vezes) em “Guerra Infinita”. Outra questão também é do por que eles estarem vivendo nesse universo de sitcoms e se existe alguém por trás disso ou se é obra da própria Wanda. E, pra fechar, qual é a relação dos comerciais apresentados durante o episódio com a narrativa que está sendo desenvolvida?
Conforme os episódios vão se passando, as respostas vão surgindo e vemos Wanda superando o seu luto e conhecendo mais sobre si mesma, sobre o seu poder e se transformando, finalmente, na Feiticeira Escarlate. A série também conta com uma cena pós-créditos genial em seu último episódio que está diretamente ligada ao vindouro “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”.
Além disso, também temos o retorno de alguns rostos conhecidos do MCU. São eles: o agente do FBI, Jimmy Hoo (Randall Park), apresentado em “Homem Formiga e a Vespa”, a astrofísica e, agora, Doutora Darcy Lewis (Kat Dennings), da franquia Thor e Monica Rambeau (Teyonah Parris) que, tendo sua versão criança apresentada em “Capitã Marvel”, surge agora já adulta e como uma agente da S.W.O.R.D., agência fundada pela sua falecida mãe, Maria Rambeau (Lashana Lynch).
Apenas para contextualizar, a S.W.O.R.D. é apresentada em WandaVision como uma Divisão de Resposta de Observação de Arma Senciente, atuando contra ameaças extraterrestres e principal candidata a ocupar o lugar da SHIELD nessa nova fase.
Seguindo, a segunda produção (e série) a ser lançada focou em outra dupla de heróis que, assim como Wanda, foram pouco explorados e desenvolvidos nos filmes. Contando com 6 episódios com cerca de 50 min cada, “Falcão e o Soldado Invernal” (The Falcon and the Winter Soldier, no original) teve sua estreia em 19 de março de 2021, encerrando a exibição em 23 de abril.
Já se passaram seis meses desde que Steve Rogers (Chris Evans) passou o seu escudo para que Sam Wilson (Anthony Mackie) assumisse o papel do novo Capitão América, mas Sam ainda acredita não ser a pessoa certa para assumir esse legado. Após a morte de Rogers, Sam decide por entregar o escudo para o governo acreditando ser a atitude certa a se tomar.
Enquanto isso, Bucky Barnes (Sebastian Stan) sozinho e convivendo com os fantasmas de sua época como Soldado Invernal, tenta seguir a sua vida e se adaptar aos dias atuais, frequentando inclusive sessões de terapia. A dupla se une quando um grupo chamado “Apátridas” surge e, apesar de terem motivações plausíveis, começam a utilizar de métodos violentos para conquistar aquilo pelo qual estão lutando.
Nessa série também temos o retorno de alguns rostos conhecidos como Sharon Carter (Emily VanCamp), a Agente 13, e do Barão Zemo (Daniel Brühl), ambos da franquia “Capitão América”. Georges Batroc (Georges St. Pierre), que foi apresentado rapidamente no inicio de “Capitão América: O Soldado Invernal”, também dá as caras novamente.
Eu só tenho uma coisa a dizer sobre essa série: em minha opinião e até este presente momento, essa produção foi a responsável por apresentar a cena mais brutal já mostrada nesses 13 anos de MCU. Eu imagino que quem já assistiu saiba exatamente de qual cena estou falando e, sendo totalmente sincero, após o fim do fatídico episódio, precisei ficar pelo menos uns 20 minutos olhando pro nada e refletindo sobre o que tinha acabado de ver com uma sensação extremamente ruim na boca do estômago. Eu realmente não vi aquilo chegando.
Continuando nossa jornada pela fase atual do MCU, a terceira produção trouxe novamente o Deus da Trapaça para os holofotes. Também contando com 6 episódios de 50 min cada e sendo exibida entre os dias 9 de junho e 14 de julho de 2021 no Disney Plus, “Loki” nos mostra o que aconteceu com a versão de 2012 do personagem após ele conseguir escapar durante os eventos de “Ultimato”.
Então começando exatamente desse ponto e portando o Tesseract, Loki (Tom Hiddleston) acaba sendo enviado para um deserto através de um portal projetado pela Joia do Infinito. Porém, o que o Deus da Trapaça não esperava é que voltaria para a prisão logo em seguida e dessa vez, sob a acusação de criar uma ramificação na Linha do Tempo Sagrada após a sua fuga.
Nessa série conhecemos a AVT, a Autoridade de Variância Temporal, que nada mais é que um órgão responsável por manter todas as linhas temporais do multiverso funcionando corretamente e evitando que desastres (não previstos) aconteçam. Uma informação importante sobre a AVT: ela está fora do tempo-espaço, portanto as Joias do Infinito não possuem qualquer utilidade nesse ambiente.
Outro conceito importante apresentado nessa produção é chamado de “Variantes” que, basicamente, são as diferentes versões de uma mesma pessoa que vivem nas mais diversas realidades do multiverso, sendo o Loki apresentado nessa série uma dessas variantes.
Então, mais uma vez, temos a Marvel Studios mexendo com viagens no tempo, mas de uma forma diferente que a apresentada em “Vingadores: Ultimato”. Também somos apresentados para novos e empolgantes personagens como Mobius M. Mobius (Owen Wilson) e a Senhorita Minutos (Tara Strong), além de uma importante e significativa ação ao final da série que também reverberará de maneira direta no próximo filme do Doutor Estranho e que, de certa forma, também motivou essa pessoa aqui a começar toda essa extensa retrospectiva.
Enquanto “Loki” era exibida também tivemos o lançamento do primeiro filme da Fase 4 que, devido a pandemia, teve exibição simultânea nos cinemas e também no Disney Plus através do “Premier Access”. Chegando extremamente atrasado em todos os sentidos possíveis, Natasha Romanoff (Scarlett Johansson) finalmente teve a sua tão aguardada aventura solo lançada no dia 09 de julho.
“Viúva Negra” (Black Widow, no original) se passa após os eventos de “Capitão América: Guerra Civil” e antes de “Vingadores: Guerra Infinita”. No longa somos brevemente apresentados à infância de Natasha e descobrimos que ela possuía uma família aparentemente comum. Esse grupo era formado por Alexei (David Harbour), seu pai, Melina (Rachel Weisz), sua mãe e Yelena (Florence Pugh), sua irmã mais nova.
Porém, todo esse teatro familiar, por assim dizer, era parte do disfarce para missão a qual Alexei e Melina foram designados, já que ambos são agentes secretos russos, sendo um supersoldado e uma viúva negra, respectivamente.
Após a missão ser concluída, a “família” é separada e Natasha e Yelena são enviadas pelo General Dreykov (Ray Winstone) para iniciar seus treinamentos na temida Sala Vermelha. Tendo essa introdução concluída, já somos transportados logo em seguida para o presente onde Natasha é considerada foragida após infligir o Tratado de Sokovia durante “Guerra Civil”.
A partir daí, Natasha, além de descobrir que não havia matado Dreykov em Budapeste como acreditara todos esses anos, também tem um reencontro com Yelena que a comunica sobre a existência de um antídoto que pode cortar os efeitos químicos de controle da mente implantado em diversas viúvas negras durante o treinamento da Sala Vermelha, a qual, inclusive, continua com suas atividades a todo vapor.
Então vamos acompanhar o reencontro desse grupo de pessoas que, um dia, formaram uma família que vivia em Ohio e acompanhar toda a jornada de Natasha Romanoff para desativar de uma vez por todas a Sala Vermelha e salvar a vida de muitas outras mulheres que poderiam ter um destino similar ou igual ao dela. A cena pós-créditos é ambientada após os eventos de Ultimato e traça um caminho muito interessante que, em breve, teremos a oportunidade de conferir em outra série ainda a ser lançada.
Continuando nossa jornada, a produção de número 5 e também a mais recente série a ser lançada no Disney Plus conta com 9 episódios com cerca de 30 minutos cada e se destaca nesse momento por ser a primeira série totalmente animada produzida para o MCU.
Em “What If…” acompanhamos algumas versões de personagens e eventos que já conhecemos, através das diversas realidades alternativas do multiverso. Então veremos o nascer de Capitã Carter (Hayley Atwell) como a primeira Vingadora, o T’Challa (Chadwick Boseman) como o Senhor das Estrelas vivendo aventuras ao lado dos Guardiões da Galáxia, Tony Stark (Mick Wingert) sendo salvo da explosão de seu próprio míssil durante o atentado no Afeganistão, entre muitas outras coisas.
Durante a série temos alguns momentos muito interessantes como, por exemplo, um Thanos (Josh Brolin) longe de ser um Titã Louco, um mundo onde os Vingadores não existem mais, a formação dos “Guardiões do Multiverso” e, não poderia deixar de comentar sobre a realidade onde o mundo foi tomado por… zumbis.
Mas, em minha opinião, os melhores e mais excepcionais episódios dessa série são: o episódio 04 dedicado ao Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) que traz uma carga dramática extremamente forte a cada minuto, deixando de lado as costumeiras piadinhas e contando com um ótimo desfecho e o episódio 08 onde vemos Ultron (Ross Marquand) conseguindo concluir seu plano e triunfando não apenas no seu universo, mas em todos os outros também após tem acesso ao poder de todas as Joias do Infinito e, finalmente, trazendo de fato a famigerada “Era de Ultron”.
Em contrapartida a esses dois excelentes episódios que citei acima, também temos o decepcionante e fraco episódio 07 dedicado ao Thor (Chris Hemsworth). Me desculpe aqueles que são fãs do Deus do Trovão, mas esse capítulo é completamente tedioso e descartável e me causou a verdadeira sensação de preguiça de ter que assistir 30 minutos de um fanfarrão nórdico bancando o Rei do Camarote aqui na Terra.
Agora indo para a última produção da Marvel Studios lançada até esse momento, temos o segundo longa metragem da fase 4 dedicado a apresentação de personagens totalmente novos. Com estreia nos cinemas em 03 de setembro de 2021 e com previsão de chegada ao catálogo do Disney Plus em novembro deste ano, o 25º filme do MCU se chama “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” (Shang-Chi and the Legend of the Ten Rings, no original), apresentando o primeiro herói asiático da franquia.
Nessa nova produção, finalmente iremos conhecer os verdadeiros “Dez Anéis” que já foram citados algumas vezes lá no início do MCU, em especial na franquia do Homem de Ferro, mas que sempre estiveram envolvidos em farsas, contando inclusive com um imitador fajuto do “Mandarim”.
Como este filme ainda está em exibição nos cinemas, vou me abster de comentários sobre ele para não prejudicar a experiência de quem optou por aguardar que o filme chegue à plataforma de streaming já que, apesar da pandemia dar sinais de melhoras, ela ainda não acabou de fato e todo cuidado é mais que necessário. Mas caso você esteja curioso sobre o que acontece nessa produção, é só dar um pulinho na nossa crítica que já está disponível no site, clicando neste link.
E assim encerramos a nossa recapitulação do MCU. Quantas coisas aconteceram até aqui, não é mesmo? E apesar de já estarmos em outubro, muita coisa ainda vai acontecer nesse ano quando se trata de Marvel Studios. Então anota aí na sua agenda:
No dia 05 de novembro chega exclusivamente aos cinemas mais uma leva de novos heróis para essa nova fase. “Eternos” (Eternals, no original) apresenta um grupo de super seres que vivem entre os humanos na Terra a milhares de anos e que foram orientados a nunca interferir em nenhum evento, por mais trágico que fosse. Porém, quando a raça de Deviantes decide atacar a Terra, a equipe resolve se reunir novamente para combatê-la.
No dia 24 de novembro chega ao Disney Plus a série dedicada a um dos vingadores originais. Com seis episódios, “Gavião Arqueiro” (Hawkeye, no original) traz o retorno de Clint Barton (Jeremy Renner) precisando enfrentar os inimigos que criou durante os anos que atuou sob o título de “Ronin” e, para isso, contará com a ajuda de uma jovem arqueira chamada Kate Bishop (Hailee Steinfeld).
E, pra fechar o ano de 2021 com chave de ouro, chega exclusivamente aos cinemas no dia 17 de dezembro, o terceiro capitulo da saga do Cabeça de Teia: “Homem Aranha: Sem Volta Para Casa” (Spider Man: No Way Home, no original). No longa vamos acompanhar Peter Parker (Tom Holland) que, após ter sua identidade revelada por Mysterio (Jake Gyllenhaal) ao mundo, decide pedir ajuda a Stephen Strange, o Doutor Estranho, para que as coisas sejam consertadas através de magia.
E para o ano de 2022 teremos muitas outras coisas empolgantes como o já mencionado “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” (Doctor Strange in the Multiverse of Madness, no original) com previsão de lançamento para 25 de março, “Thor: Amor e Trovão” (Thor: Love and Thunder, no original), quarto capítulo da franquia do Deus do Trovão que chega em 06 de maio e trará o retorno de Jane Foster (Natalie Portman) para o MCU com grandes chances de transformá-la na “Poderosa Thor” e, por fim, “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” (Black Panther: Wakanda Forever, no original) em 08 de julho que ainda não teve nenhum detalhe da trama divulgado ainda.
No universo das séries também teremos os lançamentos de “Ms. Marvel”, “Cavaleiro da Lua” (MoonKnight, no original), “She-Hulk” e “Invasão Secreta” (Secret Invasion, no original), todos sem datas definidas ainda, além do Especial de Natal dos “Guardiões da Galáxia” (The Guardians of the Galaxy Holiday Special, no original) que promete além de apresentar um novo e poderoso personagem no MCU, também pode funcionar como um prólogo para “Guardiões da Galáxia Vol. 3” (Guardians of the Galaxy Vol. 3, no original) previsto para ser lançado em 2023, mesmo ano de lançamento de “Homem Formiga e a Vespa: Quantumania” (Ant-Man and the Wasp: Quantumania, no original).
Então como podem ver Kevin Feige está trabalhando a todo vapor e o MCU está longe de acabar. Muitas aventuras e universos ainda nos aguardam, grandes personagens ainda devem surgir, além da aguardada inclusão do “Quarteto Fantástico” e dos “X-Men” dentro de toda essa loucura que está prestes a se tornar o Universo Cinematográfico da Marvel.
Foi ótimo poder presenciar todo o crescimento desse projeto durante os anos e estou ansioso para descobrir o que nos aguarda pro futuro, mas até lá, preparem as mentes, pois muitas teorias ainda vão surgir. Caso você não tenha conferido as resenhas anteriores, deixo aqui os links para a Fase 1, Fase 2, Fase 3 – Parte 1 e Fase 3 – Parte 2. Fica aqui o meu até a próxima e fazendo uma pequena modificação em uma frase de “Guerra Infinita” que se tornou icônica, encerro essa recapitulação com: “Bring Me Galactus!”
Texto por: Jamerson Nascimento.
Leia Também: Recapitulando o MCU – Fase 3 (Parte 2): O Inevitável Fim de Uma Era
Siga @Nerdrecomenda nas redes Sociais
[…] Leia também: Recapitulando o MCU – Fase 4: Estamos no Multiverso Agora […]
[…] Leia Também: Recapitulando o MCU – Fase 4: Estamos no Multiverso Agora […]