“A Viagem de Ernesto e Celestine”: Animação francesa chega aos cinemas brasileiros dia 8 de fevereiro
Longa-metragem, baseado numa série de livros ilustrados, tem distribuição da Bonfilm e entra em circuito em seis capitais brasileiras
Uma viagem musical a um país onde a música passa a ser proibida. Essa é a premissa da animação infantil francesa “A Viagem de Ernesto e Celestine“, distribuída no Brasil pela Bonfilm e com estreia nos cinemas dia 8 de fevereiro. Sob a direção de Julien Chheng e Jean-Christophe Roger, o filme se inspira na série de livros “Ernest & Célestine”, escritos e ilustrados pela autora belga Gabrielle Vincent entre 1981 e 2000. O longa integrou a programação do Festival Varilux de Cinema Francês em 2023 e agora entra em circuito nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Palmas (TO).
No longa, a dupla de protagonistas Ernesto e Celestine – um urso e uma ratinha – viaja para Charabie, país natal de Ernesto – uma terra exótica e alegre, lar dos melhores músicos do planeta -, com o objetivo de consertar um violino avariado. Lá, se deparam com uma realidade terrível: as notas musicais aos poucos estavam se tornando proibidas. Inconformados com a situação, os dois amigos se unem a um grupo de resistência musical a fim de reparar essa injustiça.
Responsáveis por transformar uma série de livros bastante popular entre as crianças francesas em um filme, os diretores Julien Chheng e Jean-Christophe Roger optaram pela magia da animação em 2D que, segundo Chheng, lhes dá a oportunidade de realizar certos “truques gráficos”: “Reinventamos o desenho, imagem por imagem, para colocá-lo a serviço de uma emoção”, e exemplifica: “Por vezes, nós reduzimos Celestine para torná-la mais fofa, ou a ampliamos para dar proporções próximas às de uma menina“.
Julien Chheng é diretor, animador e produtor, conhecido por suas colaborações em longas-metragens como Titeuf: O Filme (2011), O Gato do Rabino (2011) e Ernest et Célestine (2011). Em 2009, realizou seu primeiro curta-metragem autoral, Dodudindon. Cofundador do estúdio de animação La Cachette, é também codiretor da série animada adaptada de Ernest et Célestine. Em 2021, ele ganhou o Primetime Emmy Award por seu trabalho na série animada Primal (2019-2022).
Já Jean-Christophe Roger é um experiente diretor e roteirista de diversos filmes e séries de animação. Sua atuação se inicia na década de 1980. Em 2010, dirigiu o longa-metragem Os Contadores de História, que foi indicado no Festival de Annecy. Hoje, além de desenvolver projetos de animação de filmes e séries, ministra masterclasses e workshops sobre adaptação de temas para animação e relações entre roteiro, storyboard e direção.
“A Viagem de Ernesto e Celestine” é um filme destinado a toda família e se configura como uma bem-sucedida sequência cinematográfica, além de dialogar com uma série de animação com os mesmos personagens – também inspirada nos livros de Gabrielle Vincent.
“Tão ensolarada quanto a primeira, a continuação das aventuras do urso e do rato continua a ser uma delícia na animação tradicional” – Libération
[…] esta joia de ternura é muito mais do que uma simples continuação: um presente alegre para todos os públicos.” – Télérama
A VIAGEM DE ERNESTO E CELESTINE/Ernest et Célestine, le voyage en Charabie
2022|Animação|1h21|Distribuição:Bonfilm|Livre
Direção:Julien Chheng e Jean-Christophe Roger
Com as vozes de: Lambert Wilson, Michel Lerousseau, Lévanah Solomon, Pauline Brunner
Sinopse: Ernesto e Celestine estão viajando de volta ao país de Ernesto para consertar seu violino quebrado. Esta terra exótica é o lar dos melhores músicos do planeta e a música enche constantemente o ar de alegria. Porém, ao chegarem, os dois heróis descobrem que todas as formas de música foram proibidas há muitos anos.
LANÇAMENTOS BONFILM NO PRIMEIRO SEMESTRE 2024:
Depois de “A Viagem de Ernesto e Celestine”, os próximos filmes que entram em circuito distribuído pela Bonfilm são: “O Livro da Discórdia“, de Baya Kasmi; “Making Of”, de Cédric Kahn; “Maestro(s)”, de Bruno Chiche e “Disfarce Divino“, de Virginie Sauveur.
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