Ano nos games: 1991 – a guerra de consoles
Ano nos games 1991 traz um episódio marcante Sega VS Nintendo, a criação do Sonic e a competição da empresas pela hegemonia nos videogames
Em 1991 foi um ano que iria marcar os anos 90. Uma revolução cultural entrou no curso da juventude, colocando fim no glamour exagerado, nas cores fortes, florescentes, e na euforia que os anos 80 trouxeram, dando lugar ao um estilo mais minimalista e existencial.
Foi em 1991, com o fim da guerra fria, porém, que outra guerra começou. Uma guerra não letal, encabeçada pelas duas maiores empresas de videogame: Sega e Nintendo. Foi o começo do chamado console War: Nintendo VS Sega. Mario VS Sonic, que iria perdurar até o lançamento do PlayStation.
A quarta geração de consoles chegou ao mercado no fim de 1990. Super Nintendo e o Mega Drive eram as novidades da época, e juntas travaram uma briga pelo mercado de games. Jogos exclusivos saíram para ambos consoles, como um recurso de fidelizar seus clientes, daí vem a questão: qual mascote é mais carismático, Mario ou Sonic?
Devido a busca das empresas pelos jogadores, tanto a Sega quanto a Nintendo investiram pesado em games exclusivos, propaganda, e assim surgiu essa rivalidade que durou durante os anos 90.
Por parte da Sega, em 1991, tivemos lançamentos como o primeiro Sonic, Street of Rage e Fantasia. Por parte da Nintendo, tivemos um dos melhores games já feito, The Legend of Zelda: A Link to the Past e Final Fantasy IV, fora outros títulos, como Metroid 2, que saíram para antecessor do Super Nintendo, o Famicom.
Sonic: The Hedgehong, foi lançado no final de 1991 para o Mega Drive, com objetivo claro de fazer frente com o Mario bros. O ouriço azul surgiu como um game de plataforma 2D com um mecanismo frenético, que misturava ação e corrida. Devido ao seu sucesso, Sonic se tornou uma cara conhecida, e um dos maiores símbolos dentro do mundo de games.
Outro game da Sega a fazer sucesso foi Street of Rage. Um beat up, com uma dificuldade elevada, que se tornou febre no console do Mega Drive e nas máquinas de fliperama. Um game com ação e porradaria o todo tempo, Street of Rage foi um marco para o mega Drive e se tornou um clássico.
Um caso curioso, foi o game da turma da Mônica, feito exclusivamente para o mega drive. Uma adaptação que a tec toy fez dos quadrinhos para os games, Mônica no Castelo do Dragão, que contava a história da Mônica, contra o Capitão Feio, vilão do game.
Agora por parte da Nintendo, tivemos em 1991 uns dos melhores games já feitos: The Legend of Zelda: A Link to the Past. Esse foi o primeiro game de Zelda para o SNES e logo de cara foi extremamente aclamado pela crítica, garantido seu sucesso de vendas. A história tem uns dos melhores enredos da franquia e resgata um pouco do primeiro game, com um mundo para se explorar.
O melhor Street Fighter chegou em 1991. Street Fighter 2 é um marco para os games de lutas, com uma importância enorme para os e-sports, uns dos pioneiro para competição de jogos eletrônicos. Com uma legião de fãs em todo mundo, Street Fighter 2 até hoje tem sua relevância dentro do cenário de e-sports, mesmo depois dos 30 anos de lançamento.
No mercado brasileiro, em 1991, chegou o Game Boy, o console portátil da Nintendo e talvez o portátil mais famoso no mundo. Ele foi inovador ao trazer as grandes franquias do Nes para um videogame de mão. Através dele, Pokémon se tornou uma febre mundial. E um clássico do game boy,saiu nesse ano, Metroid 3: Return of Samus, com gráficos bons para época e uma história envolvente.
Para não deixar de lado os computadores, que estavam em sua fase mais crua no começo dos anos 90, vou citar Duke Nuken, jogo que influenciou toda uma geração, e ajudou a criar o gênero shooter, (jogos de tiro). Duke Nuken é a maior referência para jgoso como Doom, Wolfenstein 3D e Quake.
Vale citar outros títulos como Fantasia, Mega Man 4, Ninja Gaiden 3, Tartarugas Ninja, civilization, Castlevania 2:Belmonte Revenger, Tiny Toon Adventures, Amazing Spider Man, entre outros.
1991 foi uma ano importante, para jogos onde tivemos um embate de empresas, porém, que resultou no aprimoramento e desenvolvimento de games.
texto por Rafael Bittencourt
Confira as matérias anteriores do especial “Anos nos Games
Ano nos Games: 1983 – Atari e crise dos games
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