Após cerca de 4 horas de gameplay , A.I.L.A se apresenta como mais do que um simples jogo interativo, entregando uma experiência sólida de terror psicológico, focada em atmosfera, narrativa e tensão constante.

Um dos grandes destaques de A.I.L.A é a qualidade das dublagens, tanto em português quanto em inglês. As atuações são convincentes e ajudam a fortalecer o clima psicológico do jogo, tornando os momentos de tensão mais impactantes e a narrativa mais envolvente.

A mecânica de mudança de cenários utilizando a temática de um controle remoto é uma das ideias mais criativas do gameplay. Ela adiciona variedade à experiência e funciona muito bem na proposta do jogo, ajudando a manter o jogador curioso e atento às possibilidades que cada cenário pode oferecer.

Outro ponto positivo de A.I.L.A é a existência de finais diferentes, que dependem diretamente das escolhas feitas ao longo da gameplay. Isso dá mais peso às decisões do jogador e incentiva novas jogatinas, já que cada caminho pode levar a projetos narrativos diferentes. No aspecto técnico, jogando no PS5, foi possível notar algumas falhas visuais ao navegar pelos coletáveis. Em certos momentos, ao mudar de página, as letras da página anterior ficam visíveis por alguns segundos, quebrando um pouco a tradição.

Por outro lado, AILA aproveita bem os recursos do console. Os gatilhos adaptáveis ​​do DualSense estão bem implementados e ajudam a intensificar a sensação de tensão, contribuindo para uma mais imersiva, especialmente nos momentos mais marcantes do terror psicológico.

AILA entrega uma experiência de terror psicológico bem construída, com dublagens de qualidade, mecânicas criativas e escolhas que realmente influenciam o desenrolar da história. Apesar de pequenos problemas técnicos no PS5, o jogo se destaca pela atmosfera e pela forma como envolve o jogador na narrativa.

Texto por: Jeykson Silva Baldoino