
“Uma Invenção de Natal”: Inspirações em The Greatest Show e repleto de Protagonismo Negro | Netlix
“Uma Invenção de Natal” estreia amanhã (13) no catálogo Netflix e já tem todo meu amor

Falta um pouco mais de 1 mês para o Natal e a Netflix já está nos borbulhando de conteúdos incríveis, recheados de muita música, para aproveitarmos as festas natalinas em família. O filme “Uma Invenção de Natal” trouxe algumas referências – tanto nas partes coreografadas como nas roupas usadas – do filme que sou perdida apaixonada, “O Rei do Show” (The Greatest Show).
Como uma boa amante dos filmes musicais e dançantes, o longa me acertou em cheio e a Netflix – mais uma vez – ganhou meu coração. Em todo momento que as músicas e as batidas davam início, meus olhos chegaram a brilhar e encher de água, mas notei que as referências ao filme de The Greatest Show foram muito fortes, mesmo o diretor e produtor não sendo os mesmos.
A outra semelhança que podemos encontrar, claramente usado como inspiração, são as roupas, todas voltadas para o ambiente circense e muitos detalhes que fazem tudo ser tão lindo. “Uma Invenção de Natal” se trata de um inventor de brinquedos que acredita na magia dos brinquedos, enquanto “O Rei do Show” é de fato voltado para o circo e suas mágicas.
Em Resumo: “Uma Invenção de Natal” acompanha o fabricante de brinquedos Jeronicus Jangle (Forest Whitaker) e sua neta Journey (Madalen Mills), que são responsáveis por invenções fantásticas que dão origem a peças excêntricas e magníficas. Quando sua mais preciosa criação é roubada por seu aprendiz de confiança, a traição deixa Jeronicus improdutivo e recluso, cabendo a sua neta criar uma mágica invenção para salvar o Natal.
Uma Invenção de Natal – Trailer:
Outro ponto digno de muita atenção e orgulho é ver o protagonismo negro em 95% de todo o elenco. É importantíssimo falarmos disso e ressaltar que, não só no meio cinematográfico, esse representatividade tem se tornado cada vez mais real e presente em todos os ambientes que estamos vivendo, fato que me deixa muito feliz e orgulhosa. Todas as roupas foram estrategicamente pensadas para se encaixar ao tom de pele dos atores, que por sua vez, são excêntricos e lindamente bem desenvoltos em seus talentos.
Quem me chamou muito a atenção foi a atriz Madalen Mills, que deu a vida a Journey. Podemos dizer que depois dos primeiros 20 minutos inicias de filme ela roubou a cena e poderia levar o filme nas costas se quisesse, porque talento ela tem de sobra. A presença e interação com os demais personagens e atores foi brilhante.

Posso garantir que vale a sentadinha no sofá com amigos e familiares para apreciar esse musical natalino repleto de referências e de muita alegria com forte representatividade e empoderamento negro. As músicas são bem produzidas e a tradução/dublagem conta com vozes – em sua maioria – de atores dubladores incríveis como: Letícia Soares, Maria Clara Rosis, Lorenzo Torentelli, entre muitos outros.
*Texto por Caroline Dias
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